BRASIL NOVO NOTÍCIA: DNIT REALIZA PLANTIO COMPENSATÓRIO DE MAIS DE 800 MUDAS ÀS MARGENS DO RIO ARATAÚ ENTRE PACAJÁ E NOVO REPARTIMENTO

segunda-feira, 29 de maio de 2017

DNIT REALIZA PLANTIO COMPENSATÓRIO DE MAIS DE 800 MUDAS ÀS MARGENS DO RIO ARATAÚ ENTRE PACAJÁ E NOVO REPARTIMENTO

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) deu inicio às atividades de plantio compensatório com a implantação de 846 mudas de espécies arbóreas e frutíferas na vila Arataú, comunidade próxima ao município de Pacajá; onde ocorreram obras devido ao colapso da ponte em dezembro de 2015. A iniciativa foi uma parceria entre o órgão e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio) que forneceu as mudas utilizadas na recuperação da área degradada por danos ambientais.
Essa atividade possibilitou ao DNIT reflorestar as margens do rio Arataú, considerada Área de Preservação Permanente (APP), em uma área total de 3200 metros quadrados, a qual recebeu o plantio de mudas nativas como Acapu (Vouacapoua americana), castanheira (Bertholletia excelsa), Açaízeiro (Euterpe oleracea), cacaueiro (Theobroma cacao), Mogno africano (Swietenia Khaya), Tatajuba (Bagassa guianensis), Ipê (Tabebuia), Macharimbé (Cenostigma macrophyllum), Jatobá (Hymenaea courbaril) e Pau-brasil (Caesalpinia echinata).
O Plantio Compensatório, executado como parte do Programa de Recuperação de Áreas degradadas – PRAD, seguiu as metodologias descritas no programa e tem como objetivo planejar e executar adequadamente o processo de recomposição do local degradado, devolvendo as condições naturais anteriores. O Plantio Compensatório é uma medida prevista pela Resolução CONAMA nº 369/2006 para os casos em que excepcionalmente se permite intervenção ou supressão de vegetação em área de preservação permanente para fins de utilidade pública.
Todo o trabalho de reflorestamento foi acompanhado pela equipe da Gestão Ambiental da BR-230/422/PA, que estará monitorando constantemente o desenvolvimento das espécies. Com a vegetação reposta ao redor da área degradada, a expectativa é que nos próximos anos as plantas cultivadas já comecem a cumprir sua função ambiental de impedir deslizamentos de terras e combater à erosão do solo, além de contribuir para a biodiversidade local.


Por: Glícia Favacho (Assessora de Imprensa - DNIT)

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