Na 1ª Sessão
Ordinária do ano de 2016 na Câmara Municipal de Vereadores do Município de Uruará
deveria ter sido votado o pedido de afastamento do prefeito municipal de seu
cargo por um período de 90 dias para que o mesmo fosse investigado. No entanto
a mesa diretora da casa colocou em votação apenas a abertura de uma Comissão
Processante para investigar o chefe do executivo municipal. Por ser um ano de
eleições 11 vereadores compareceram a sessão e a Comissão Processante foi
aprovada por unanimidade. A decisão dos vereadores contrariou a vontade de
dezenas de populares que acompanhavam a sessão que queriam o imediato
afastamento do prefeito municipal de seu cargo. A comissão terá cerca de 25
dias para apresentar os resultados da investigação e decidir se será colocado
em votação o afastamento do prefeito de seu cargo ou não.
O pedido de
afastamento do prefeito foi protocolado por um professor na Câmara Municipal,
na quarta-feira, 17 de fevereiro. Foi protocolado um pedido de abertura de uma
comissão processante que poderia afastar o prefeito para investigar ou apenas
para investigar sem que o prefeito fosse afastado. A motivação do pedido
individual do professor seria o fato de que a prefeitura não está repassando
para a Caixa Econômica Federal a verba descontada dos salários dos servidores
públicos municipal.
A Comissão
Processante instaurada nesta sexta-feira irá investigar se houve ou não a
apropriação indébita de recursos como alega o documento protocolado na Câmara
pelo professor.
O município de Uruá
tem 13 vereadores, sendo que 3 compõem a base de oposição e 10 compõem a base
da situação. A Comissão Processante ficou composta por 2 vereadores da base da
situação, que ficaram com a presidência e relatoria da comissão, e 1 vereador
da base de oposição, que ficou apenas como membro da comissão.
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