A Justiça Federal do Pará determinou a prisão preventiva do madeireiro
Luiz Lozano da Silva, acusado de praticar desmatamentos ilegais em Novo
Progresso, sudeste do Pará, em dois processos de de crime ambiental movidos
pelo Ministério Público Federal do Pará. O G1 tenta contato com o acusado, mas ele e
seus advogados ainda não foram localizados.
Lozano havia sido preso durante a operação Castanheira, realizada entre
o final de 2014 e o começo de 2015 para prender os principais desmatadores da
Amazônia, mas estava solto após receber benefício de um habeas corpus no
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. Segundo o MPF, ele voltou
a desmatar a mesma área onde atuava após conseguir a liberdade.
“De fato, mais do que proteger o processo penal em curso ou futuro, a
prisão fundada na garantia da ordem pública visa proteger a própria comunidade,
já que a preservação da liberdade do denunciado atingirá duramente a sociedade
e o principal bem jurídico atingido pelas condutas delitivas, qual seja, o meio
ambiente, patrimônio de inestimável valor cujo dano revela consequências que
ultrapassam as fronteiras do território nacional”, afirma o juiz federal Paulo
César Moy Anaisse no decreto de prisão.
Além da investigação referente à operação Castanheira, outra acusação
feita contra Lozano é de desmatamento no entorno da Floresta Nacional do
Jamanxim, cujo uso é proibido. O desmatamento ilegal foi descoberto em setembro
de 2015 passado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama). Depois da fiscalização, Lozano disse ao Ibama que
propriedade é de outra pessoa, mas o MPF denunciou à Justiça que essa
informação é falsa.
G1 Pará

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