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(Foto: Cesar Roberto Mendes/ABr) |
Segundo a Funai, dois fiscais
de obra, um agente de segurança de trabalho e o piloto de uma aeronave, todos
contratados pela companhia, estavam impedidos de sair da Aldeia Curuatxé desde o dia 10 de março. Eles
estavam na aldeia para inspecionar obras realizadas pela Norte Energia como
compensação ambiental pela construção da usina. Os nomes não foram informados.
Eles serão levados para Altamira (PA) onde devem chegar nesta quinta-feira
(17).
De acordo com a Funai, a
liberação ocorreu "após a Norte Energia negociar a reconstrução de um novo
poço artesiano e a reforma das casas dos indígenas. Um caminhão com madeira e
outros materiais de construção já seguiu para área assim como uma balsa com
equipamentos para a perfuração de um novo poço".
Para obter a licença
ambiental, a Norte Energia foi obrigada a implantar um conjunto de melhorias
nas áreas indígenas que seriam afetadas pela construção da hidrelétrica. Entre
melhorias nas cidades e nas áreas indígenas, os gastos estimados seriam de R$ 4
bilhões.
Mas o programa indígena sofreu
muitas críticas por pagar mesada aos chefes indígenas, causando desagregação
nas aldeias. Chamado de Plano Emergencial, ele vigorou até 2012, e algumas
aldeias chegaram a receber R$ 30 mil mensais em produtos, entre eles picapes,
televisões, entre outros.
Fonte: DOL/Folhapress
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