Mais de três mil
candidatos disputam na manhã deste domingo (5), em Altamira, no sudoeste
paraense, as 60 vagas ofertadas no vestibular especial para medicina oferecido
pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
O certame será
efetuado em três fases: a prova deste domingo traz 45 questões, sendo nove de
cada uma das disciplinas língua portuguesa, matemática, história, geografia e
literatura. A segunda etapa está marcada para o dia 3 de julho e terá 45
questões das disciplinas de áreas específicas ligadas à medicina. São,
portanto, 15 questões de biologia, 15 de física e 15 de química. Já a terceira
e última etapa envolve uma prova de redação, marcada para o dia 31 de julho.
Todas as etapas serão eliminatórias e classificatórias.
Segundo a UFPA,
mais de 25% dos inscritos são de Altamira. Ao todo, são 2.606 paraenses
inscritos e, destes, 848 são moradores de Altamira (somam 25,26% do total de
inscritos) e 553 estudantes de polos regionais, como Santarém, Marabá, Cametá,
Castanhal, Abaetetuba,Parauapebas e Tucuruí, que juntos representam 16,47% dos
participantes.
Entre os
candidatos, há, ainda, 750 que são oriundos de outros estados. O destaque está
em quem vem do Maranhão (207), Tocantins (149), Amapá (79) e Goiás (54), que,
juntos, somam 489 participantes. Nas cidades de fora o Pará a maioria dos
estudantes que deseja cursar medicina em Altamira vem de Imperatriz (93) ou São
Luís (59), no Maranhão; Araguaína (84), no Tocantins; e Macapá (67), no Amapá.
Semestre
letivo
As aulas para os futuros calouros de Medicina devem começar no segundo semestre letivo da UFPA, que, este ano, se inicia no mês de outubro, por causa do calendário de reposição de aulas necessário pela greve de professores e técnicos da Universidade, em 2015.
As aulas para os futuros calouros de Medicina devem começar no segundo semestre letivo da UFPA, que, este ano, se inicia no mês de outubro, por causa do calendário de reposição de aulas necessário pela greve de professores e técnicos da Universidade, em 2015.
O novo curso de
medicina em Altamira surgiu de iniciativas do campus daquele município frente
ao interesse do Ministério da Educação (MEC) em ampliar a oferta de vagas na
área de medicina e ampliar a residência médica em várias regiões do país, por
meio do Programa Mais Médicos, do governo federal, e ainda da alta demanda que
a região apresentava para a implantação do curso de graduação.
Fonte: A Voz do Xingu
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