A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) por meio da Divisão de
Vigilância em Saúde (Divisa) confirmou ao G1 na manhã desta quinta-feira (2)
que duas pessoas contraíram o vírus da gripe H1N1 em Santarém, oeste do Pará.
Segundo a Semsa, um hospital particular da cidade registou nesta semana os dois
novos casos, mas não detalhou o quadro clínico dos pacientes.
Com os dois novos casos, já são quatro notificações positivas da doença
registradas pela Divisa. Outros dois casos notificados no município referem-se
às crianças indígenas de Altamira que foram atendidas pela Casa de Apoio à
Saúde Indígena (Casai) de Novo Progresso que contraíram o vírus naquele
município e foram transferidas para atendimento Santarém. As duas crianças
morreram.
A Semsa alerta as pessoas que tenham sintomas de febre alta, tosse, dor
de cabeça intensa, dores musculares, falta de ar, espirros seguidos, dor de
garganta, fraqueza, coriza constante, congestão nasal, náuseas, vômitos e
diarreia, procurem imediatamente uma Unidade de Saúde.
Assim como a gripe comum, o vírus é altamente contagioso e pode levar a
morte se a doença não for tratada adequadamente. A Secretaria reforçou que está
atenta a todos os casos suspeitos e adota as medidas necessárias para os
cuidados dos pacientes como o isolamento, sorologia e tratamento médico.
Vacinação
De acordo com dados da Semsa enviados ao G1, até o dia 1º de junho
77,59% das pessoas dos grupos prioritários foram vacinadas. Este número
corresponde a 58.194 doses aplicadas. Os idosos ainda lideram a lista com
18.596 vacinados e na segunda colocação estão as crianças de 4 meses a 5 anos,
com 16.127. O número de doentes crônicos imunizados é 13.327, seguido dos
trabalhadores da saúde com 5.559. As gestantes somam um total 2.433 e a
população carcerária contabilizou 784 vacinados, seguido das puérperas com 601.
Indígenas contabilizaram 333 imunizações. As imunizações de agentes prisionais
é de 358. Outros grupos correspondem 76 doses aplicadas.
A vacina é contraindicada para pessoas com história de reação
anafilática prévia em doses anteriores, bem como a qualquer componente da
vacina ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados.
A campanha de vacinação que terminaria no dia 20 de maio foi prorrogada
até o dia 10 de junho. Devido à elevada procura pelas doses por pessoas que
fazem parte dos grupos prioritários, as UBS’s estão perto de alcançar a meta
que é de 75 mil. Conforme a Semsa, a 9ª Regional/SESPA deve encaminhar novos
lotes do medicamento até a sexta-feira (3) para cidade.
O G1 entrou contato com o hospital Unimed onde os dois novos casos foram
atendidos e aguarda resposta.
Fonte: Do G1/PA
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