Brasil Novo Notícias: SUSPEITOS DE INVADIR TERRAS DA UNIÃO SÃO TRANSFERIDOS PARA PRESÍDIO EM ALTAMIRA

segunda-feira, 8 de maio de 2017

SUSPEITOS DE INVADIR TERRAS DA UNIÃO SÃO TRANSFERIDOS PARA PRESÍDIO EM ALTAMIRA

Foram transferidos para a penitenciária de Altamira, no sudoeste do Pará, os quatro presos suspeitos de invadir e explorar ilegalmente terras da União em Pacajá e Redenção, no sudeste do estado. Eles foram presos na última sexta-feira (5) durante a operação Liberdade da Polícia Federal (PF).

Além dos quatro presos há outros sete foragidos, incluindo o ex-secretário do Meio Ambiente do Município de Pacajá, apontado como o chefe da organização criminosa, e uma presidente da Associação de Extrativismo Rio Aruanan, que seriam os principais beneficiários do esquema. As investigações da P F, que começaram em julho de 2016, descobriram que eles seriam os articuladores das ações criminosas e, inclusive, usavam nome de laranjas, pessoas que cediam os seus documentos para fazer o cadastro ambiental rural nas áreas públicas que foram invadidas pela quadrilha.
De acordo com a PF, os criminosos invadiam terras da União que fazem parte de um projeto de desenvolvimento sustentável em Pacajá, o PDS Liberdade, que deu nome a operação.
Essas terras eram divididas pelos membros da organização criminosa, que produziam, as vezes plantavam macaxeira, criavam gado, desmatavam, faziam queimadas, entre outras coisas. Então exploravam economicamente a terra”, afirmou Jorge Eduardo de Oliveira, delegado da Polícia Federal.
Já no município de Redenção, a organização criminosa agia de forma diferente, entrando em conflito com outros invasores de terras da União, para depois se apossarem, produzirem na propriedade e depois vender a propriedade.
Eles identificavam invasores de terrar públicas federais e expulsava através de violência e graves ameaças. E eles mesmos tomavam posse daquelas terras públicas. Faziam algumas benfeitorias e em seguida vendia para terceiro por valores pequenos, baixos, porque sabiam que a terra era fruto de uma exploração ilegal, de uma posse ilegal”. explicou o delegado.

As informações são do G1 Pará.

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