Foram
transferidos para a penitenciária de Altamira, no sudoeste do Pará,
os quatro presos suspeitos de invadir e explorar ilegalmente terras
da União em Pacajá e Redenção, no sudeste do estado. Eles foram
presos na última sexta-feira (5) durante a operação Liberdade da
Polícia Federal (PF).
Além
dos quatro presos há outros sete foragidos, incluindo o
ex-secretário do Meio Ambiente do Município de Pacajá, apontado
como o chefe da organização criminosa, e uma presidente da
Associação de Extrativismo Rio Aruanan, que seriam os principais
beneficiários do esquema. As investigações da P F, que começaram
em julho de 2016, descobriram que eles seriam os articuladores das
ações criminosas e, inclusive, usavam nome de laranjas, pessoas que
cediam os seus documentos para fazer o cadastro ambiental rural nas
áreas públicas que foram invadidas pela quadrilha.
De
acordo com a PF, os criminosos invadiam terras da União que fazem
parte de um projeto de desenvolvimento sustentável em Pacajá, o PDS
Liberdade, que deu nome a operação.
“Essas
terras eram divididas pelos membros da organização criminosa, que
produziam, as vezes plantavam macaxeira, criavam gado, desmatavam,
faziam queimadas, entre outras coisas. Então exploravam
economicamente a terra”, afirmou Jorge Eduardo de Oliveira,
delegado da Polícia Federal.
Já
no município de Redenção, a organização criminosa agia de forma
diferente, entrando em conflito com outros invasores de terras da
União, para depois se apossarem, produzirem na propriedade e depois
vender a propriedade.
“Eles
identificavam invasores de terrar públicas federais e expulsava
através de violência e graves ameaças. E eles mesmos tomavam posse
daquelas terras públicas. Faziam algumas benfeitorias e em seguida
vendia para terceiro por valores pequenos, baixos, porque sabiam que
a terra era fruto de uma exploração ilegal, de uma posse ilegal”.
explicou o delegado.
As
informações são do G1 Pará.
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