Brasil Novo Notícias: 22 PRESOS ESTARIAM ENVOLVIDOS NA MORTE DE OUTROS 4 NO CAMINHÃO CELA

sexta-feira, 2 de agosto de 2019

22 PRESOS ESTARIAM ENVOLVIDOS NA MORTE DE OUTROS 4 NO CAMINHÃO CELA

Após o depoimento dos 26 presos que estavam no interior do caminhão cela, quando os quatro detentos que foram mortos durante a transferência de Altamira até o município. A polícia civil apontou 22 no envolvimento direto nas mortes.
O laudo do iml do Pará atestou que os quatro detentos Dhenison de Souza Ferreira; José Italo Meireles de Oliveira, Vandenildo Moreira Mendes e Werik De Sousa Lima, foram mortos por asfixia mecânica.  De acordo com a Susipe os presos estavam algemados divididos em quatro celas. As mortes só foram percebidas pelos agentes ao chegarem a Marabá.
Um inquérito será apresentado à justiça de marabá e ao ministério público do Pará, ao qual é responsável verificar se há provas suficientes para indiciar todo o grupo.  No laudo também foi constatado que os mortos, e também os suspeitos, possuem marcas e arranhões, o que indica luta corporal, e por isso deverão ser feitos exames de dna para confirmar quem cometeu os crimes.
Veja quem são os 22 detentos que irão responder pelos crimes:
1.   Antônio carlos de souza;
2.   Bruno tulio mendes david;
3.   Bueno victor da silva gomes;
4.   Elimar salustiano de sousa
5.   Higo blando veiga vieira.
6.   Jakson silva lemos;
7.   Jefferson dos santos costa;
8.   Joeferson alves de souza;
9.   Joerbert dos santos guimarães;
10.               Keven loureiro monteiro;
11.               Lucas oliveira de almeida;
12.               Marcelo teixeira pereira
13.               Marcos dos santos da silva,
14.               Marlisson duarte de brito;
15.               Marlon ribeiro gomes;
16.               Ozéias oliveira souza;
17.               Reiris silva de souza;
18.               Romary dos santos;
19.               Sidicley queiroz da silva;
20.               Sued farias guimarães júnior;
21.               William pereira da silva
22.               Willkiner thiago alves dias.
Para o delegado responsável pelo caso, não há elementos que comprovem a participação de quatro dos 26 depoentes nos crimes. Eles serão autuados em flagrante por associação criminosa e homicídio. A polícia diz ainda que existem elementos indicando que todos participaram ativamente das mortes.
OAB
A OAB em Altamira apura as circunstâncias do maior massacre registrado nos últimos 20 anos no Brasil, dentro de um presídio, que acabou na morte de cinquenta e oito presos. “Rendidos através de armas artesanais que eles haviam montado para dar início a rebelião, e disso se espalhou de uma forma muita rápida. Situações como essa mostram que a estrutura não era adequada, suficiente para suprir esse tipo de situação”, comenta Evander Fontenele, presidente da Comissão de Direitos Humanos no município.
Logo após o fim da rebelião, a Comissão De Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, em Altamira, foi acionada para acompanhar a situação. O presidente da comissão relata o que encontrou dentro do presídio. “Nós encontramos uma estrutura, situação típica de guerra. Inclusive número inferior de agentes”, explica Fontenele.
É sobre essa falta de estrutura no presídio que o conselho nacional de justiça, o CNJ, divulgou dados alarmantes que já chamavam atenção para a superlotação no Centro Recuperação Regional de Altamira (CRRA). “O relatório especifica que o número máximo seria de 163 detentos e no dia da rebelião tinha 343, ou seja, quase o dobro da quantidade permitida”, lembra o advogado.
Além da superlotação, a OAB, aponta que os poucos agentes prisionais existentes no CRRA foi uma das facilidades que os detentos encontraram para executar o massacre.
(Karine Weil/ Denilton Resque)
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