Brasil Novo Notícias: Banco do Brasil encerra greve no Pará, mas Caixa segue com paralisação

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Banco do Brasil encerra greve no Pará, mas Caixa segue com paralisação

Reunidos em assembleia na tarde dessa terça-feira (27) e após 22 dias de greve no Pará, o funcionalismo do Banco do Brasil avaliou o cenário nacional da greve no BB e as dificuldades para retomada da mesa específica, e decidiu, por ampla maioria, aceitar a proposta apresentada pelo banco no último sábado (24) e retomar os trabalhos a partir de hoje (28).
“É importante destacar que essa proposta é fruto da força da nossa greve e da luta da categoria bancária contra a intolerância dos banqueiros. Essa não foi a melhor proposta diante da nossa pauta de reivindicações, porém consideramos que nossa greve no Banco do Brasil foi vitoriosa por não se render à proposta dos banqueiros de índice abaixo da inflação, ou seja, de perdas salariais. Os bancários e bancárias do Banco do Brasil em todo o estado, mais uma vez, estão de parabéns pela luta e pela greve construída”, afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará e funcionária do Banco do Brasil, Rosalina Amorim.
Greve na Caixa Econômica
Já por um voto de diferença os empregados da Caixa decidiram em assembleia realizada na tarde desta terça-feira (27) por continuar em greve no Pará. Foram 18 votos pelo fim do movimento e 19 votos pela continuidade da greve que completou 22 dias na data de hoje.
Diante da conjuntura nacional de dificuldade em retomada da mesa de negociação específica, sobretudo com a saída hoje de Brasília e Curitiba, que eram ainda as maiores bases do movimento grevista na Caixa, o Sindicato defendeu o encerramento da greve. Mas a maioria dos presentes na assembleia optou por seguir com a paralisação.
Greve nos Bancos
Após 21 dias de greve e com acordo fechado, os bancários de 24 estados e do Distrito Federal voltaram ao trabalho nesta terça-feira (27). À tarde, sindicatos que haviam decidido manter a paralisação em suas regiões fizeram novas assembleias para decidir se voltavam ou não ao trabalho.
Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), 90% dos sindicatos aprovaram o fim da greve em instituições privadas, assim como na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil.

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