Os
juízes da Terceira Seção do STJ (Superior Tribunal de Justiça)
decidiram nesta quinta-feira (22), por unanimidade, negar um pedido
de recálculo de pena feito pela defesa de Regivaldo Pereira Galvão,
mandante do assassinato da missionária Dorothy Stang. As informações
são da Agência Brasil.
Condenado
inicialmente a 30 anos de prisão, o réu teve a pena diminuída em
cinco anos pela Quinta Turma do tribunal. Ainda assim, ele recorreu à
Terceira Seção para pedir mais redução da pena.
O
Ministério Público Federal se posicionou de forma contrária ao
pedido, entendimento acolhido pela Terceira Seção. Os procuradores
consideraram que se trata de um homicídio qualificado de uma notória
militante de causas humanitárias, em meio ao conflito agrário no
Brasil.
Dorothy
Stang era líder comunitária há mais de 40 anos na cidade de Anapu,
no Pará, onde foi assassinada com seis tiros à queima-roupa em
fevereiro de 2005. Somente em setembro do ano passado, o STJ
determinou a execução provisória da pena do mandante do crime, o
que resultou na prisão do condenado.
(Folhapress)
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