Jonildo Antônio Alves Oliveira foi preso no estado do Tocantins, onde também mantinha residência (Foto: Mauro Ângelo) |
Já está à disposição da Justiça um dos maiores assaltantes de bancos no
Pará. Jonildo Antônio Alves Oliveira, idade não divulgada, foi apresentado
ontem, 7, na sede da Divisão de Repressão ao Crime Organizado (DRCO), em Belém.
De acordo com a Polícia Civil, ele é um dos líderes de uma associação criminosa
especializada em roubos a bancos em cidades do interior do Pará - todos nas
modalidades “vapor noturno” e “novo cangaço”. O grupo criminoso é apontado como
os responsáveis por pelo menos 5 assaltos registrados entre 2018 e fevereiro de
2019.
A prisão do líder do grupo
criminoso aconteceu no último dia 5, na cidade de Guaraí, no estado do
Tocantins, onde ele também mantinha residência. O acusado já responde a dois
processos na Justiça paraense por roubo qualificado, inclusive teve a prisão
preventiva decretada no mês passado.
Entre os processos nos quais
responde estão os do assalto a agência do Bradesco, em Santa Maria das
Barreiras, em julho de 2018; e ao Banco da Amazônia, em Pacajá, que aconteceu
no mês seguinte, em agosto de 2018. “Ele (Jonildo) também está envolvido em
ocorrências de assaltos a instituições financeiras (bancos) em Rondon do Pará,
Canaã dos Carajás e São Félix do Xingu”, frisou o delegado Fausto Bulcão,
diretor da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos e Antissequestro (DRRBA).
Os assaltos as agências
bancárias de Rondon e São Félix do Xingu foram registrados este ano. O primeiro
no dia 11 de janeiro e a segundo, em São Félix do Xingu, no último dia 1 de
fevereiro – a menos de uma semana.
De acordo com a Polícia
outros envolvidos nestas ações criminosas já estão presos. O grupo criminoso
age sempre com muita truculência, explodindo as agências e caixas eletrônicos, quando
não tomando a cidade a tiros e fazendo reféns. “Jonildo, inclusive é que era o
responsável por comprar o material explosivo e manuseá-los durante a ação
criminosa”, apontou Bulcão.
“Em depoimento ele alegou que
aprendeu a mexer com dinamites e explosivos depois de trabalhar numa mina de
garimpo”, acrescentou o delegado. “O grupo, após os crimes, se espalhavam por
várias cidades para dificultar o trabalho da polícia para procurá-los”, disse
Fausto. “As ações eram bem planejadas. Eles (os criminosos) estudavam as
cidades em que iriam atacar para roubar bancos”, prosseguiu.
O acusado não quis dar entrevistas e ficou calado durante os momentos
em que foi questionado pelas equipes de reportagem.
Apesar da prisão de Jonildo,
o delegado frisou que as investigações não cessaram. As diligências continuam
até que outros suspeitos sejam capturados e presos.
Por: Denilson D'almeida
Fonte: DOL com informação do Diário do Pará
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