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Governo do Pará anunciou que não vai mais investir em bloqueadores de sinal nas
unidades prisionais do estado e deve melhorar a segurança na entrada dos
presídios. Em 2018, foram apreendidos mais de dois mil aparelhos celulares nas
casas penais do Pará, ou seja, a cada dez detentos um teria telefone.
Desde fevereiro, os presídios estão sem bloqueadores de celular. O
contrato, no valor de R$3,3 milhões, com a empresa que prestava o serviço não
foi renovado pelo Governo. Atualmente, o Pará abrira 19.983 detentos, sendo que
a capacidade é para 9,9 mil.
De acordo com a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado
(Susipe), foram encontrados 452 celulares em 2019, até então. Imagens mostram
uma das últimas revistas feitas em um presídio. Vários celulares foram
apreendidos. Veja
no vídeo.
Facilitar ou entrar com aparelho telefônico em estabelecimento
prisional é crime e a pena prevista varia de um a três anos de prisão.
Segundo Roberto Magno, mestre em segurança pública, o aparelho nas
mãos do detento permite que ele continue cometendo crimes, incluindo a ordem de
execução de agentes de segurança, muitas vezes, encomendadas por chefes de
facções criminosas que estão presos.
Agente diz que celulares entram de várias formas nos
presídios
Um agente penitenciário, que teve a identidade preservada, disse que
os aparelhos entram de diversas formas nos presídios.
“Depende da estrutura do prédio, da localização, algumas unidades se
encontram em áreas urbanas, o que facilita que eles atuem sem a ajuda de
servidores ou de visitantes, que tentam passar com celulares e drogas. As
pessoas chegam e jogam o celular lá para dentro”, contou.
Fonte: G1/Pará
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