(Foto: Reprodução) |
O Escritório para América do Sul do Alto Comissariado das Nações Unidas
para os Direitos Humanos (ACNUDH) divulgou um comunicado em que pede
investigações sobre os assassinatos dos brasileiros Dilma
Ferreira da Silva, de seu marido Claudionor Amaro Costa da Silva e de Hilton
Lopes. Os três pertenciam ao Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) no
Pará.
Defensora de direitos humanos
e coordenadora regional do movimento, Dilma, Claudionor e Hilton Lopes foram
mortos no último dia 22 em um assentamento na área rural de Baião, nordeste
paraense. Os investigadores trabalham para descobrir o que motivou o crime.
“ [O ACNUDH] insta as
autoridades brasileiras a conduzir uma investigação completa, independente e
imparcial sobre esses assassinatos e que se responsabilize os autores do
crime”, diz o comunicado oficial.
No texto, o escritório alerta
que os defensores de direitos humanos no país devem ser protegidos para cumprir
com seu papel fundamental na sociedade, sobretudo, na defesa dos direitos das populações
mais vulneráveis.
Em nota, o MAB reagiu no dia do assassinato. "O assassinato da
nossa Dilma é mais um momento triste para a história dos atingidos por
barragens, que hoje celebravam o Dia Internacional da Água. Exigimos das
autoridades a apuração rápida deste crime e medidas de segurança para os
atingidos por barragens em todo o Brasil."
Fonte: Agência Brasil
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