O fazendeiro Regivaldo Pereira
Galvão — condenado como mandante do assassinato, em 2005, da freira americana
Dorothy Stang, em Anapu, no Pará — usou o massacre que deixou 58 mortos no
Centro de Recuperação Regional de Altamira, no interior do estado, para pedir a
prisão domiciliar ou a progressão para o regime aberto. É nessa unidade
prisional que ele cumpre pena atualmente. A defesa argumenta que Pereira Galvão
era um dos alvos, mas conseguiu escapar. A solicitação foi feita ao Supremo
Tribunal Federal (STF).
Caso não seja aceito o pedido de
prisão domiciliar, com ou sem uso de tornozeleira eletrônica, a defesa solicita
a redução da pena “em razão da circunstância relevantíssima (rebelião que
resultou na morte, por asfixia e decapitação de 57 detentos), posterior ao
crime, embora não prevista expressamente em lei, progredindo-o imediatamente ao
regime aberto”.

Nenhum comentário:
Postar um comentário