A polícia militar de Uruará sob o comando do capitão Campos e com o apoio da polícia civil, Investigador Sílvio Alex, deflagrou nesta terça-feira, 18, a operação ‘Barreira’ quando foi apreendido um caminhão F - 4.000 ano 2011 na altura do km 224 da Transamazônica (BR 230) por volta das 17h e 30 min. De acordo com a polícia o caminhão apreendido era utilizado para fazer entregas de materiais de construção de uma loja da cidade de Placas e é pertencente ao empresário Wilson Hermes, conhecido como Gauchão, que é irmão do atual prefeito do município de Placas e estava carregado de materiais para fazer uma entrega. Os policiais pararam o carro na barreira montada na rodovia e ao checarem o documento do veículo perceberam que o chassi estava adulterado.
O veículo e os funcionários da loja que estavam no caminhão foram conduzidos para a delegacia de polícia civil do município de Uruará onde o escrivão Marcelo Eduardo checou o documento do veículo na rede INFOSEG e constatou que o documento do caminhão é clonado de um veículo do estado de Alagoas, o documento foi furtado do DETRAN de Goiás. O caminhão ficou apreendido e será encaminhado para a perícia em Altamira. Os Funcionários foram liberados após serem ouvidos em depoimentos.
No termo de Declaração assinado pelo motorista ele afirma que o carro é do patrão para quem ele trabalha a cerca de um ano e meio e que o carro já pertencia ao mesmo quando ele iniciou no emprego. Caso a perícia confirme a adulteração já identificada pela polícia o proprietário do veículo, Gauchão, poderá responder na justiça pelo crime de adulterar ou remarcar número de chassi ou qualquer sinal identificador de veículo automotor, de seu componente ou equipamento, cuja Pena é reclusão, de três a seis anos, e multa, de acordo com o artigo 311 do código penal brasileiro. Ele é esperado para depor na delegacia.
Participaram da Operação Barreira os policiais militares, soldado Carvalho e o soldado Novais, sob o comando do capitão Campos e os policiais civis Investigador Sílvio Alex e o escrivão Marcelo Eduardo.
Por: Joabe Reis
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