Após várias denúncias sobre as escolas do município de Parauapebas, o Ministério Público do Pará, por meio do promotor de Justiça Eduardo Falesi, moveu um Termo de Ajustamento de Conduta para que as unidades escolares tenham melhores condições. Os colégios Nelson Mandela e Cora Coralina, localizados no bairro do Ipiranga, estão com a fiação elétrica exposta, banheiros sem portas, torneiras quebradas e ventiladores com defeito. Caso as melhorias não ocorram, a secretária de Educação Juliana de Souza Santos deverá pagar uma multa diária de R$1.000. A Prefeitura de Parauapebas informou que riá promover reformas nas escolas.
Calor, poeira e merenda no chão
A irregularidades foram constatadas na última quarta-feira (17), quando uma vistoria foi realizada nas duas escolas. O município se comprometeu a encerrar o ano letivo nos dias 24 de junho, com o objetivo de interditar todas as atividades e remanejar os alunos para outros colégios. O projeto de reforma para as novas escolas deverá ser feito em 30 dias.
A irregularidades foram constatadas na última quarta-feira (17), quando uma vistoria foi realizada nas duas escolas. O município se comprometeu a encerrar o ano letivo nos dias 24 de junho, com o objetivo de interditar todas as atividades e remanejar os alunos para outros colégios. O projeto de reforma para as novas escolas deverá ser feito em 30 dias.
Dentre as irregularidades encontradas, estão salas conjugadas que dificultavam o ensino e o aprendizado, alguns ambientes sem portas e janelas, com salas abafadas, ar-condicionados e ventiladores com defeito e totalmente empoeirados, o que provocava o aumento do calor, incomodando tanto os alunos quanto os professores. Uma criança foi encontrada passando mal, devido ao calor excessivo.
Durante a vistoria, também foi descoberto que as escolas não tinham permissão para funcionarem, mas mesmo assim realizavam as suas atividades há um ano e meio. Além disso, os prédios estavam sem identificação na fachada e ,devido a falta de refeitório, os alunos se alimentavam sentados no chão.
G1 Pará
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