Cerca de 30
agricultores rurais ocupam desde a última segunda-feira (18) o prédio do
Instituto Nacional de Reforma Agrária (Incra) no município de Altamira, no
sudeste do Pará. Eles reivindicam o reassentamento de 120 famílias que foram
retiradas de um terreno na cidade de Senador José Porfírio.
O atendimento ao público no local foi suspenso, mas os manifestantes permitiram que os funcionários no local continuassem a realizar trabalhos internos.
De acordo com os agricultores, a área que eles ocupavam foi integrada a Terra indígena do Povo Arara da Terra Grande e, desde então, as famílias dos colonos estão sem moradia e passando por dificuldades financeiras.
Eles receberam uma indenização pelas benfeitorias no terreno durante a ocupação, mas os valores são seriam insuficientes para mantê-los. “Desde que nossa terra foi integrada à reserva não temos casa. Muitas promessas foram feitas pelo governo, mas até agora nada foi resolvido”, aponta Marcondes Cerpa, um dos agricultores.
José do Nascimento, também agricultor, conta que recebeu pouco mais de R$ 700,00 de indenização, mas que precisa do reassentamento. “Nem sabíamos que seríamos retirados e que teríamos esse dinheiro, mas ele é pouco”.
O Incra afirma que os agricultores estão em uma lista prioritária para o reassentamento e que as terras disponíveis para a reforma agrária ainda estão em trâmites judiciais.
“São pelo menos treze imóveis que poderiam abrigar dez famílias cada um, mas ainda estamos na fase de notificação judicial para a desocupação”, revela Danilo Farias, chefe do incra em Altamira.
Fonte: A Voz do Xingu
O atendimento ao público no local foi suspenso, mas os manifestantes permitiram que os funcionários no local continuassem a realizar trabalhos internos.
De acordo com os agricultores, a área que eles ocupavam foi integrada a Terra indígena do Povo Arara da Terra Grande e, desde então, as famílias dos colonos estão sem moradia e passando por dificuldades financeiras.
Eles receberam uma indenização pelas benfeitorias no terreno durante a ocupação, mas os valores são seriam insuficientes para mantê-los. “Desde que nossa terra foi integrada à reserva não temos casa. Muitas promessas foram feitas pelo governo, mas até agora nada foi resolvido”, aponta Marcondes Cerpa, um dos agricultores.
José do Nascimento, também agricultor, conta que recebeu pouco mais de R$ 700,00 de indenização, mas que precisa do reassentamento. “Nem sabíamos que seríamos retirados e que teríamos esse dinheiro, mas ele é pouco”.
O Incra afirma que os agricultores estão em uma lista prioritária para o reassentamento e que as terras disponíveis para a reforma agrária ainda estão em trâmites judiciais.
“São pelo menos treze imóveis que poderiam abrigar dez famílias cada um, mas ainda estamos na fase de notificação judicial para a desocupação”, revela Danilo Farias, chefe do incra em Altamira.
Fonte: A Voz do Xingu
Nenhum comentário:
Postar um comentário