Exatos 319 integrantes de populações tradicionais da Amazônia acabam de
se tornar calouros da Universidade Federal do Pará (UFPA). Entre os aprovados
no Processo Seletivo Especial estão 26 indígenas, 247 quilombolas e outros 45
estudantes interessados no curso de Etnodeenvolvimento.
O concurso foi marcado pelo elevado número de faltosos nas etapas da
seleção. Dos 735 estudantes indígenas inscritos no processo seletivo, 93,6%
(688 candidatos) foram eliminados por não comparecerem na primeira ou segunda
fase do certame. Dos 2.694 estudantes quilombolas inscritos, 43,17% (1.163
candidatos) foram eliminados por faltas. Assim como 69,74% (348 candidatos) dos
inscritos para o curso de Etnodesenvolvimento ficaram de fora da seleção por
ausências nas etapas.
O processo seletivo criou vagas adicionais em cada curso de graduação na
UFPA para a concorrência exclusiva entre quilombolas e indígenas. Assim,
somadas as 45 vagas regulares do curso de Etnodesenvolvimento, havia um total
de 717 vagas disponíveis em Belém e no interior do Estado.
O próximo passo para os classificados neste processo é a habilitação ao
vínculo institucional para a realização da matrícula nos cursos em que foram
aprovados. Os candidatos devem acompanhar a publicação do edital de convocação
na página do Centro de Registros e Indicadores Acadêmicos (CIAC).
Para os futuros calouros, as aulas iniciam-se apenas no dia 23 de maio,
por causa da alteração no calendário acadêmico em função da greve de servidores
de 2015.
G1 Pará
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