O comerciante Carlos Alberto. Tem uma padaria na Princesa do Xingu e
conta o problema que afeta toda a comunidade agrícola. Nos fundos do comércio
ele mostra a louça suja se acumulando e as alternativas que encontra para não
ficar sem água. O jeito é buscar água em baldes para continuar a produção e
também para o consumo próprio.
Há duas bombas que deveriam levar água para as
residências. Uma delas é da comunidade, mas há cerca de 2 anos está parada
porque é necessária a instalação de um transformador, pois a energia fornecida
no local não é suficiente para fazer o equipamento funcionar. A dona Inailma
conta que o pedido já foi feito para a Celpa, mas o problema nunca foi
solucionado. A estrutura está abandonada e quem mora mais próximo ao poço acaba
fazendo ligações irregulares para puxar a água. Já a outra, foi instalada
pela prefeitura através de uma empresa terceirizada para sanar o problema
anterior e é esta que estava abastecendo todos até 15 dias atrás, quando também
parou de funcionar.
Os moradores estão, sem água pra beber, tomar banho
ou limpar a casa. A situação completa 15 dias nesta semana. Quem pode pede
ajuda para o vizinho que tem poço, ou então carrega água em baldes e tambores.
Acesso à água limpa e potável é direito fundamental
de qualquer cidadão. Não importa o local ou atividade, sem água quase tudo para
de funcionar, porque limita as ações mais básicas de higiene e alimentação.
Morador há 25 anos da Princesa do Xingu, Bartolomeu Paixão diz que a situação
está ruim para todos e mesmo com os pedidos à empresa de fornecimento de
energia, ninguém apresenta solução.
A assessoria da prefeitura informou que uma equipe
será enviada até o local para verificar o problema. A celpa não respondeu até o
fechamento da matéria.
Fonte: Vale do Xingu
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