Uma alternativa sustentável aos absorventes, à primeira vista, o coletor
menstrual parece um cálice feito de silicone. Embora possa causar estranheza no
início, a maioria das mulheres que o experimenta diz que não vive mais sem ele.
Mesmo assim, pouca gente conhece ou já ouviu falar do coletor menstrual.
O coletor menstrual, também conhecido
como “copinho”, é um dispositivo usado para coletar o sangue da
menstruação. Ajustável ao corpo, ele oferece baixo risco de
infecções. Segundo a Ginecologista Izabela Barros, é preciso esvaziá-lo a
cada 6 a 12 horas, dependendo da intensidade do fluxo menstrual.
O dispositivo não está à venda em farmácias,
somente pela internet. Sua única restrição de uso vale para quem ainda não teve
relações sexuais, pois o hímen pode se romper na hora de introduzir ou retirar
o copinho, e para as puérperas, mulheres que tiveram filhos há menos de 40
dias. Para higienizá-lo, basta lavar com água fria e sabão e ferver após o
período menstrual. Como o sangue não entra em contato com o ar, o coletor
também evita o mau cheiro, que normalmente acontece com o uso de absorventes
externos.
De acordo com a profissional, para usar o coletor,
a mulher precisa entrar em contato com o próprio corpo, tocá-lo, conhecê-lo e
aceitá-lo. Um desafio para uma sociedade em que falar sobre o funcionamento e as
necessidades do corpo feminino ainda é tabu. O coletor é hipoalergênico,
econômico e chega a custar de R$ 85,00 a R$ 150,00. Além de ser reutilizável,
podendo durar de cinco a dez anos.
Fonte: Vale doXingu
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