Delegacia de Pacajá |
Acusado |
O delegado explica que as investigações apontaram que a vítima
havia terminado o relacionamento com o acusado que, por sua vez, não aceitava o
fim do namoro. Dessa forma, ressalta o policial civil, ele planejou a morte de
Erika. Gutemberg foi localizado, na manhã desta quarta-feira, 23, quando seguia
de casa para seu local de trabalho em uma empresa de produtos agropecuários, no
centro de Pacajá. Ao ser preso, o acusado vestia o mesmo par de botas usadas no
momento do crime. A peça do vestuário foi reconhecida por uma pessoa que
presenciou o crime. "Uma das testemunhas reconheceu o acusado inclusive
pela cor dos olhos", destaca o policial.
Segundo essa pessoa, o autor do crime chegou ao local e sacou a
arma, dizendo para a vítima: "Agora tu vai morrer" (sic). E depois de
chamá-la por uma palavra de baixo calão, efetuou os disparos fatais, diante de
diversas pessoas. A arma usada no crime não foi encontrada, mas as
investigações continuam com objetivo de localizá-la. O comparsa de Gutemberg no
crime e que seria a pessoa que pilotou a moto usada na fuga também não foi
encontrado nem identificado até o momento. O preso foi autuado em flagrante
pelo crime de feminicídio - homicídio doloso de mulher por sua condição
feminina - e vai ficar recolhido à disposição da Justiça em Pacajá. O corpo da
vítima foi removido ao Centro de Perícias Científicas de Tucuruí para ser
periciado e depois liberado aos familiares para sepultamento.
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