Coletiva de imprensa |
A
Polícia Civil cumpriu, nesta segunda-feira, 11, a prisão preventiva da advogada
Glaucia Rodrigues Brasil Oliveira, procuradora-geral da Prefeitura de Tucuruí,
acusada dos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva, receptação e
milícia privada. Ela foi presa, em Belém, por ordem da Justiça de Tucuruí. Ela
é acusada de ser mentora de um esquema de clonagem para venda de carros
roubados ou furtados e de comandar reintegrações ilegais de terras. As
informações foram prestadas, em coletiva de imprensa, pelo delegado Claudio
Galeno, diretor de Polícia Especializada, na Delegacia-Geral, em Belém. As
investigações tiveram início há cinco meses no município de Pacajá pela Polícia
Civil de Tucuruí. Pelas investigações, a advogada cobraria dinheiro de fazendeiros
para despejar pessoas que ocupavam áreas em conflito.
A apuração mostrou que, em três situações, no município de Pacajá,
ocorreram falsas reintegrações de terras, comandadas pela advogada e pelo
marido, o major da PM do Pará, conhecido como Leonardo. Ele foi preso, na
sexta-feira passada, pelo Ministério Público do Estado, acusados do mesmos
crimes. Para praticar as reintegrações, segundo as denúncias, a advogada
falsificava documentos públicos, como mandados judiciais, boletins de
ocorrências e títulos de terra, para justificar a suposta ordem judicial de
reintegração das terras. Em outra investigação, ela é apontada como
responsável em receptar veículos roubados e furtados, para cloná-los, com
objetivo de vendê-los a terceiros.
Em agosto deste ano, durante o cumprimento de mandados de busca e
apreensão, em uma casa, em Tucuruí, três veículos com placas e chassis
clonados, foram apreendidos no local. A partir de então, explica o policial
civil, foi possível iniciar uma nova investigação que apontou o envolvimento da
acusada. As investigações continuam com objetivo de tentar identificar a
existência de outras pessoas envolvidas nos crimes. A presa, após passar por
depoimento na Delegacia-Geral, passou por exame de corpo de delito no Centro de
Perícias Científicas Renato Chaves, e por fim, foi recolhida para ficar presa à
disposição da Justiça.
Fonte: PC/PA
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