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terça-feira, 22 de maio de 2018

PROTESTO DE CAMINHONEIROS ENTRA PELO 2º DIA NO PARÁ

Categoria realiza bloqueios na rodovia BR-316 e Barcarena
Fonte: Tarso Sarraf/O Liberal
O protesto dos caminhoneiros autônomos no Pará chega ao segundo dia nesta terça-feira (22) no quilômetro 23 da rodovia BR-316, em Benevides, região metropolitana de Belém. O bloqueio é realizado próximo a entrada para o distrito de Mosqueiro, nos dois sentidos da via, onde ocorre bloqueio parcial.
O protesto é devido ao aumento nos preços dos combustíveis no Pará, em meio à disparada nos preços internacionais do petróleo. Na manhã de ontem (21), no km 9,5, no município de Marituba, a categoria realizou outro protesto, mas liberou a via por volta do meio-dia. Em Barcarena, nordeste paraense, também houve manifestação ontem.
De acordo com o Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens no Estado do Pará), a categoria resolveu participar dos atos nacionais durante assembleia realizada na última sexta-feira. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de 8% no ano. O valor está acima da inflação acumulada no ano, de 0,92%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Outros pontos 
A categoria também está mobilizada em outros pontos do Estado, onde há barreiras como no quilômetro 165 da BR-010, a Belém-Brasília. Por lá, os caminhoneiros também realizam interdição parcial da via. 
Em Barcarena, nordeste paraense, os caminhoneiro fecharam o trevo que dá acesso ao porto do Arapari, principal via de acesso aos municípios de Barcarena e Abaetetuba. Só passam carros pequenos, ônibus e ambulâncias no trecho.  Eles colocaram tambores para bloquear a estrada e dizem que vão permanecer no local por tempo indeterminado.
"Estou aqui desde as 23h hora da noite de ontem. Esse protesto é importante por conta do preço abusivo dos combustíveis no Brasil. Não tem quem não aguente. Percebemos que há a necessidade de um combustíveis mais barato porque temos condições de deixar mais barato. Porque pra nós as coisas tem que ser mais caras?", diz Francisco Lima, 43 anos, caminhoneiro há 10 anos, que reside em Crato no Ceará.
Fonte: PortalORM, com informações de Dilson Pimentel (O Liberal)

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