Em greve há 28 dias, os servidores discutem a continuidade da greve após a Justiça decretar abusividade do movimento. (Foto: Enize Vidgal/Arquivo) |
Prestes
a completar um mês de greve no próximo sábado (12), os servidores
do Detran realizam no final da manhã desta quinta-feira (10) uma
assembleia para discutir os próximos passos do movimento. A
discussão ocorre um dia após a Justiça
determinar a abusividade do movimento e retorno das atividades.
Os trabalhadores, entretanto, contestam a decisão e mantém a greve.
Segundo
o Sindicato dos Trabalhadores de Trânsito do Estado do Pará
(Sindtran), até o final da manhã de hoje, os servidores não haviam
sido notificados oficialmente sobre a decisão. Entretanto, o
sindicato afirma que, caso receba a notificação, irá entrar com
uma contestação jurídica, afirmando que o movimento não infrigiu
nenhuma norma ou lei.
Os
trabalhadores estão reunidos em frente à sede do Detran, na avenida
Augusto Montengro, onde será realizada a assembleia para decidir a
continuidade da greve e as próximas ações dos trabalhadores. O
resultado deverá ser definido no começo da tarde.
Em
comunicado oficial, o trabalhadores ainda afirmaram que, sobre a
questão da abusividade, consideram abusivas a "política fiscal
do governo, que isenta grandes empresas, que deixaram de pagar mais
de R$ 16 bilhões de 2011 a 2018", a "crescente corrupção
existente no Detran, com a nomeação de gerentes fantasmas", a
"terceirização, com a entrega do patrimônio público ao setor
privado", a "crescente violência no trânsito", a
"crescente violência no campo e na cidade" e o
"congelamento de salários, o desrespeito, o desprezo e o
descaso do governo em relação aos servidores públicos
concursados".
Os
trabalhadores pedem ainda uma reunião com representantes do governo
para negociar as pautas de reivindicação. Entre outros pontos, eles
pedem o fim da terceirização, maiores investimentos na
infraestrutura do Detran e a realização de concurso público.
Fonte:
DOL
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