A
Justiça do Pará negou na manhã desta segunda-feira (4) o pedido de
liberdade do padre Amaro Lopes da Silva, preso preventivamente em
março deste ano, acusado de extorsão, ameaça, esbulho possessório
e abuso sexual. O julgamento ocorreu no Palácio Lauro Sodré, no
bairro do Marco, em Belém.
A
sessão que avaliou o pedido de Habeas Corpus foi realizada pela
turma de desembargadores da seção de Direito Penal do Tribunal de
Justiça do Pará (TJPA), que votou de forma unânime pela
permanência da prisão.
Considerado
o sucessor de Dorothy Stang, Padre Amaro foi preso no município de
Anapú, no sudoeste paraense, onde era líder comunitário e um dos
mais ativos coordenadores da Pastoral da Terra na região, polêmico
por defender a regularização fundiária e assentamentos para
famílias carentes, lutando contra grandes latifundiários e
posseiros.
Segundo
a Polícia Civil, além dos relatos dos crimes, foram obtidas,
durante as investigações, provas materiais dos crimes praticados,
entre as quais comprovantes de depósitos bancários em nome do padre
e de outras pessoas ligadas a ele que comprovam os valores
depositados como extorsão.
Após
o caso, diversos movimentos sociais se manifestaram contra a prisão,
afirmando que o ato foi um ato de difamação, baseada em acusações
falsas.
Fonte:
DOL
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