Mais
de 30 servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) são
presos, nesta terça-feira (05), na Operação Verônica da Polícia
Civil do Pará. Eles são suspeitos de participar de um esquema que
fraudava dados no sistema de informação do setor de recursos
humanos do órgão. Foram cumpridos mandados na capital, na região
metropolitana, em Mãe do Rio no nordeste do Pará e também em
Macapá (AP) e Gaspar (SC).
Os
suspeitos presos na capital e na região metropolitana foram
conduzidos para a Delegacia Geral da PCPA, em Belém, para prestar
depoimento. Além dos mandados de prisão, também foram cumpridos
mandados de busca e apreensão.
De
acordo com as investigações, os funcionários da Seduc são
suspeitos de, no ano de 2016, terem recebido quantias em dinheiro
referentes a um auxílio natalidade, emitido de forma indevida. O
esquema teria começado com informações falsas de pessoas que
devido a gravidez foram inseridas no sistema de informação da
Secretaria, para que os valores referentes ao benefício fossem
liberados em folha de pagamento.
O
esquema passou a mobilizar outros funcionários de diversos setores
da Seduc e de escolas da rede estadual que passaram a buscar
interessados em receber os valores de forma ilegal. Em troca, o
funcionário do setor de folha de pagamento e os responsáveis por
captar novos falsos beneficiários recebiam cerca 50% do valor.
As
investigações da Polícia Civil apontam que, pelo menos, 100
pessoas chegaram a ser beneficiadas ilegalmente com o auxílio
natalidade. Entre os suspeitos estão diretores de escolas e
professores. Ao todo, 40 mandados foram expedidos pela Justiça do
Estado, para cumprimento de prisão preventiva e prisão temporária.
Operação
Verônica
As investigações da Polícia Civil foram iniciadas após denúncias feitas pela titular da Secretária de Educação, Ana Cláudia Hage. As primeiras informações foram de que um dos funcionários responsáveis pelos lançamentos na folha de pagamento utilizava uma senha padrão para inserir no sistema dados falsos sobre filhos de funcionários que não existiam. Dessa forma, ele beneficiava indevidamente alguém com pagamento de auxílio natalidade no valor de um salário mínimo por filho.
As investigações da Polícia Civil foram iniciadas após denúncias feitas pela titular da Secretária de Educação, Ana Cláudia Hage. As primeiras informações foram de que um dos funcionários responsáveis pelos lançamentos na folha de pagamento utilizava uma senha padrão para inserir no sistema dados falsos sobre filhos de funcionários que não existiam. Dessa forma, ele beneficiava indevidamente alguém com pagamento de auxílio natalidade no valor de um salário mínimo por filho.
O
nome da operação é alusivo ao caso que ficou conhecido
nacionalmente como a "Grávida de Taubaté", em que uma
mulher, chamada Verônica, divulgou uma falsa gravidez de
quadrigêmeos para conseguir doações e benefícios.
Fonte:
G1/PA
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