Após anunciar um pedido de
reforço dos homens da polícia militar para proteção e apoio dos agentes do
ICMbio em atuação no interior do Pará, o Ministério do Meio Ambiente foi
surpreendido com a decisão do Comando Geral da Polícia Militar, de suspender temporariamente
o apoio às ações de fiscalização do Instituto Chico Mendes de Preservação e
Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Trairão, no sudoeste do Pará, depois
que o órgão denunciou situações de ameaças. A
medida, segundo a PM, considerou o risco à integridade física de policiais
militares e de agentes de fiscalização, já que, em 2016, foi registrada a morte
de um policial durante ações do órgão.
Entenda o caso
O atentado contra o Ibama ocorreu
às 22h do sábado (20), na cidade de Buritis (RO), a 338 km de Porto Velho.
Usando um galão de gasolina, um homem ateou fogo em três das 10 viaturas do
órgão estacionadas em frente a um hotel. O fogo foi controlado por policiais,
evitando que se espalhasse às demais viaturas. Um suspeito do ataque foi preso
e autuado por dano ao patrimônio público.
No caso do ICMBio, o incidente
ocorreu na sexta-feira (19) à tarde, no município de Trairão (PA), situado na
BR-163 e a 1.395 km a sudoeste de Belém. De acordo com o relato oficial, uma
equipe estava na Floresta Nacional (Flona) Itaituba 2 para uma ação de combate
ao desmatamento. Enquanto isso, foi queimada uma pequena ponte na única estrada
de acesso. Quando a equipe chegou ao local, um grupo de moradores se concentrou
numa segunda ponte próxima. Agentes do ICMBio relataram ter ouvido tiros.
Em Altamira a Fundação Viver
Produzir e Preservar soltou nota de repúdio diante das ameaças à integridade
física dos agentes, o desrespeito à legislação ambiental, e os ataques às áreas
de preservação.
Informações Ascom Ibama e ICMbio, Portal G1.com
Fotos: Divulgação MMA
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