Brasil Novo Notícias: Mantida prisão de acusado de balear juiz de Brasil Novo

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Mantida prisão de acusado de balear juiz de Brasil Novo

A justiça negou o pedido de liberdade provisória de Pedro Paulo Junior Mescoito Cunha, acusado de balear o juiz de Brasil Novo, Alexandre Rizzi, na cidade de Vigia, nordeste do Pará. A defesa do homem de 20 anos alegou falta de fundamentação no decreto de prisão preventiva, assim como a existência de condições pessoais favoráveis para que o mesmo aguardasse o fim do processo em liberdade provisória.

O relator do pedido, desembargador Rômulo Nunes, disse não ter constatado irregularidade na decisão e ressaltou que o ação no sítio do magistrado foi marcada pela violência. 

Pedro Paulo - conhecido pelo apelido de 'Fino' - e outro homem identificado como Acácio Alves Costa, 24 anos, invadiram o sítio do juiz da comarca da cidade de Brasil Novo para roubar uma lancha e o veículo do juiz. Após o crime, Pedro Paulo fugiu para o Amapá, onde passou dois meses. 

Ele foi preso no dia 30 de abril após uma longa investigação policial que tinha como objetivo apurar se o magistrado havia sido vítima de um atentado. Em março, os policiais tiveram a informação de que a arma do crime se encontrava em poder do acusado. A polícia foi até a casa de Pedro Paulo e não encontrou a arma. Ele foi, então, encaminhado para prestar depoimento e acabou confessando a participação no crime. 

Em depoimento, o rapaz acusou o comparsa de atirar no magistrado. Ele disse também não saber que o sítio era de propriedade de um juiz. 'Se eu soubesse nem teria ido. A gente só queria levar os objetos', contou.

O rapaz foi reconhecido pelo juiz e o caseiro do sítio como sendo o responsável pelo disparo que acertou Alexandre Rizzi. Pedro Paulo Junior Cunha vai responder por tentativa de latrocínio, que é roubo seguido de morte. O outro acusado está foragido e tem passagens na polícia por tráfico de drogas e homicídio. 

Relembre o caso

O juiz Alexandre Rizzi foi baleado na cidade de Vigia, nordeste do Pará. Dois homens invadiram o sítio do magistrado e efetuaram disparos contra ele. O juiz e o caseiro da propriedade estavam às margens de um igarapé em seu sítio, quando o local foi invadido pelos homens armados.

Eles mandaram o magistrado e caseiro deitar no chão. O caseiro foi amarrado e Rizzi levado ao interior da casa, onde os bandidos procuravam por armas. Minutos depois o caseiro contou ter ouvido um disparo. 

Os criminosos portavam duas espingardas, uma de cano serrado e outra de cano duplo. Após balear o juiz, a dupla tentou fugir no carro da vítima, mas não conseguiram dirigi-lo. Os dois acabaram fugindo a pé.

ORM

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