Em Altamira, sudoeste do Pará, a corregedoria da Policia Militar pediu a prisão preventiva de dois policiais suspeitos de participação no desaparecimento de um extrativista. Ele foram levados para o presídio Anastácio das Neves, em Santa Isabel do Pará.
A família de José Ronaldo de Souza, de 37 anos, ainda tenta entender o que aconteceu com o extrativista, que está desaparecido desde o dia 31 de dezembro de 2014. Ele foi visto a última vez pela namorada e um tio dela em frente a uma casa. Ainda segundo os familiares, José Ronaldo é morador da reserva extrativista do Iriri e estava em Altamira para um tratamento de saúde.
Segundo informações da mãe do extrativista, ele teria sido levado por uma guarnição da Polícia Militar na madrugada do último dia 30 de dezembro e desde então não deu notícias. “Eu queria encontrar meu filho vivo, tenho fé em Deus, mas até agora nada. Que Deus ajude a encontrar meu filho, ou vivo ou morto eu quero que encontre ele”, afirma a mãe de José, Maria das Graças Rocha.
O caso foi denunciado pela corregedoria da Polícia Militar em Altamira, que comanda as investigações. A prisão preventiva teria sido necessária para que eles não atrapalhassem as investigações do caso. Os policiais informaram que depois da revista teriam liberado o extrativista.
Mas, dois meses depois do desaparecimento, ainda não há informações que ajudem a localizar o paradeiro de José Ronaldo. Segundo o presidente da Comissão de Corregedoria, testemunhas teriam denunciado os policiais por ameaça.
G1 PA
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