Eis que no dia 13 de dezembro de 1991 nasce Brasil Novo, oriundo das terras de Medicilândia, Altamira e Porto de Moz e tudo que nasce tem sua mãe, eis que Altamira adota o filho amado e todo filho que se presa carrega em seu DNA as características genéticas de seu criador e atualmente sofremos com o inchaço do crescimento da CRIADORA e com a mesma violência que a cerca.
Mas voltemos à Brasil Novo que completa seu 25º aniversário neste dia.
Como dizia, em 1991 Brasil Novo foi elevado à categoria de município sob a lei de número 5672 do dia 13 de dezembro daquele ano e aí, o filho se tornaria independente e a partir dali deveria, como diz o ditado, andar com suas próprias pernas e conquistar sua independência financeira e administrativa. Desde então todos seus munícipes esperam por dias melhores e estes dias tem demorado à aparecer, embora muita coisa tenha mudado, inclusive a confiança na política municipal que nos brindou com heranças indesejadas.
Quem disse que o município não cresceu? Cresceu, e muito! Basta observar que em pouco mais de seis anos, cinco novos bairros foram criados e muita gente chegou e se instalou na cidade, mas para o censo realizado pelo IBGE em 2014, Brasil Novo estacionou no crescimento populacional.
Tamos que comemorar? Ganhos nas estruturas físicas... Ganhamos quadras esportivas, reformas e ampliações de escolas, novos postos de saúde, novos consultórios odontológicos, pavimentação asfálticas em algumas ruas da cidade, praça pública, academia popular e até um hospital Municipal. Diante de tantos ganhos aqui apontados comemoraríamos muito desde que o município tivesse a condição de mantes as quadras em funcionamento onde projetos de esportes fossem desenvolvido com nossas crianças e adolescentes. Se todas nossas escolas oferecessem condições de aprendizagem aos nossos estudantes, sobretudo na zona rural. Estaríamos comemorando se a saúde, não que não haja esforços de nossos secretários, mas seria motivo de comemoração se os postos de saúde não fossem obrigado a fechar e os consultórios odontológicos estivessem ativos e atendendo nosso povo. Faríamos carreata sobre nossas ruas se te fato nos oferecessem condições de trafegabilidade, não que o governo não tenha tentado, mas pelos cortes financeiros nos quais a união enquadrou esse jovem de 25 anos. Faríamos festa em praça pública esbanjando a forma física alcançada na academia popular se tivesse a certeza de que o um dos maiores bens do município não parece pelo caminho por falta de recursos e de apoios. Comemoraríamos se o desenvolvimento econômico de Brasil Novo crescesse na mesma proporção de seu crescimento populacional e de seus problemas.
Hoje comemoramos 25 anos de emancipação de Brasil Novo, que viveu 6 mandatos eletivos, 2 mandatos interino e um mandato suplementar e recebeu 66 vereadores em sua câmara municipal pela eleição direta e pelo menos três vereadores suplentes e que herdou, durante estes mandatos, uma dívida acumulada de R$ 9.603.412,77 (nove milhões, seiscentos e três mil, quatrocentos e doze reais e setenta e sete centavos) ao INSS e ninguém é culpado ou responsabilizado por nada...
Viva Brasil Novo! Ops, comemorar pra quê?
Por: Valdemídio Silva
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