Balanço
divulgado nesta quarta-feira, 14, pelo Ministério da Saúde mostra que 151
municípios ainda não informaram por que não aderiram ao Sistema de Prontuário
Eletrônico. Todos correm o risco de ter suspensos os repasses feitos pela pasta
para financiar atividades na assistência básica de saúde.
Lançado
há dois meses, o programa de prontuário eletrônico pretende que todas as
unidades básicas de saúde do País passem a funcionar de forma integrada, por
meio do uso de sistemas informatizados. A ideia é que todas informações do
pacientes fiquem em um banco, o que permitiria aos profissionais ter acesso a
todos histórico, sintomas, exames realizados, remédios usados.
A
ideia não é nova. Há pelo menos 15 anos o ministério anuncia investimentos e
iniciativas para integrar as informações.
A
iniciativa anunciada pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros há dois meses teve
como ponto de partida a oferta de um sistema, o e-Sus AB. Cidades tiveram dois
meses para informar se adotariam o sistema, se já dispõem de um programa
próprio ou de se não têm condições técnicas e operacionais para, neste momento,
integrar a rede. De acordo com Barros, a maior parte dos municípios já
apresentou informação.
“O
prazo foi prorrogado. Não é nossa intenção suspender recursos. Queremos sim ter
acesso a informação sobre as razões que levam as prefeituras a não adotar os
sistemas”, disse Barros.
Numa
próxima etapa, com base na análise das justificativas dos municípios que não
adotaram os sistemas, o Ministério lançará estratégias para superar essas
dificuldades. Entre as medidas estão a aquisição de equipamentos, capacitação
de pessoal e ações para melhorar a conectividade da rede.
Fonte:
Estadão Conteúdo
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