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segunda-feira, 1 de outubro de 2018

NO PARÁ: SALÁRIOS PAGOS AOS HOMENS SÃO MAIORES DOS QUE OS DAS MULHERES

Apesar do destaque, a remuneração paga as mulheres teve crescimento de 1,27%
Foto: Divulgação/Arquivo
Conforme a Rais, os homens continuam ganhando mais que as mulheres no Pará, no entanto a diferença tem diminuído. A remuneração média paga aos homens em 2017 era de R$ 2.675,53, queda de 0,08% em comparação com 2016. Já a remuneração paga as mulheres, teve crescimento de 1,27%, registrando salário de R$ 2.609,10. No geral, o rendimento real médio do trabalhador paraense (R$ 2.648,10) no ano passado teve crescimento de 0,45% em relação a 2016.  Em todo o País, a remuneração média do brasileiro teve alta de 2,1% em 2017, chegando a R$ 2.973,23. O salário das mulheres cresceu mais do que dos homens, passando para R$ 2.708,71 (elevação de 2,6%). O salário médio masculino cresceu 1,8%, alcançando R$ 3.181,87.
Do ponto de vista territorial, houve crescimento real da remuneração média em todas as Regiões e Unidades Federativas (à exceção apenas do Distrito Federal). A maior remuneração média concentrava-se na Região Centro-Oeste (R$ 3.521,86), seguida pelo Sudeste (R$ 3.127,20), Sul (R$ 2.909,17), Norte (R$ 2.748,81) e Nordeste (R$ 2.423,01). 
Em relação a 2016, a Região com maior crescimento foi o Sul (R$ 88,36, +3,13%), seguido pelo Nordeste (R$ 77,53, + 3,31%), Norte (R$ 54,74, +2,03%), Sudeste (R$ 54,22, +1,76%) e Centro-Oeste (R$ 32,85, +0,94%).
Do ponto de vista das UFs, as maiores remunerações médias encontravam-se no Distrito Federal (R$ 5.325,46), Rio de Janeiro (R$3.409,09), Roraima (R$3.325,74), São Paulo (R$3.287,67), Rio Grande do Sul (R$ 2.965,60) e Paraná (R$2.908,13). Em relação a 2016, as UFs com maior crescimento foram Roraima (R$ 173,17, +5,49%), Acre (R$ 122,51, +4,44%), Tocantins (R$ 112,19, +4,15%), Paraná (R$ 109,94, +3,93%) e Mato Grosso (R$ 100,41, +3,58%).
Da perspectiva setorial, houve crescimento da remuneração média em cinco setores econômicos e retração em três. O setor econômico com maior remuneração média foi a Extrativa Mineral (R$6.229,41), seguida por SIUP (R$ 4.956,04), Administração Pública (R$ 4.226,49), Serviços (R$ 2.938,49), Indústria de Transformação (R$ 2.888,49), Construção Civil (R$ 2.347,90), Comércio (R$ 2.004,84) e Agropecuária (R$1.826,28).
Em relação a 2016, o setor da Administração Pública descreveu a maior expansão (R$ 73,84, +1,8%), seguido pelos Serviços (R$ 68,98, +2,4%), Agricultura (R$ 68,88, +3,9%), Comércio (R$ 52,37, +2,7%) e Indústria de Transformação (R$ 9,28, +0,3%). Apresentaram queda no rendimento médio real os setores da Extrativa Mineral (R$ -208,66, -3,2%), SIUP (R$-91,28, -1,8%) e Construção Civil (R$-4,07, -0,2%).
Do ponto de vista da escolaridade, houve crescimento real da remuneração média em todas as faixas de escolaridade, à exceção do Ensino Superior incompleto. A faixa de escolaridade com maior remuneração média era Ensino Superior completo (R$ 6.071,71), seguida por Ensino Superior incompleto (R$ 2.921,74), Ensino Médio completo (R$ 2.140,75) e Ensino Fundamental completo (R$ 1.892,17). Em relação a 2016, as faixas de escolaridade com maior crescimento na remuneração média foram aquelas até o Ensino Fundamental Incompleto: 6ª a 9ª séries (R$+49,27, +2,7%), Analfabeto (R$+47,67, 3,3%), 5ª série completa (R$+44,92, 2,4%) e até 5ª série incompleta (R$+42,69, +2,5%).

O Pará teve leve crescimento no estoque de empregos formais para pessoas com deficiência. Foram 183 novos postos de trabalho para este grupo, um saldo positivo de 2,3%. Houve aumento para trabalhadores com os cinco tipos de deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla) e também para reabilitados. A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento de 21,7%, em relação a 2016 (+239 novas vagas). Trabalhadores com deficiência intelectual (mental) tiveram oito empregos a mais (+2,6%). (T.V.).
Fonte: Portal ORM

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