Dezenas de
manifestantes participaram do "Grito dos Excluídos" em Belém nesta
sexta-feira, 7 de setembro. A data que comemora os 190 anos de
independência do Brasil foi marcada pelos protestos contra a construção
da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, no oeste do estado.
Professores, estudantes, sindicatos e ambientalistas marcharam pela
avenida Nazaré até a praça da República, onde ocorre o desfile militar.
O ator Washington Luís criticou a construção de
Belo Monte (Foto: Ingo Muller/G1)
Belo Monte (Foto: Ingo Muller/G1)
Durante a
passeata, o grupo de teatro do Instituto Universidade Popular fizeram
uma encenação representando a exploração dos povos do Xingu. "A gente
vive ainda em uma falsa democracia. Viemos trazer a força do povo, ser a
voz deles. Viemos representar as pessoas escravizadas por dinheiro. A
construção da usina não é necessária", disse o ator Washington Luís.
Professores criticam inflexibilidade do governoProfessores
federais, em greve há 115 dias, participaram do "Grito dos Excluídos"
cobrando a reabertura do diálogo com o governo. Eles criticaram o corte
do ponto de funcionários, e dizem que procuram sensibilizar os
representantes do legislativo para a necessidade de investimentos na
educação. "Há um total descompromisso do Governo Federal com a educação,
já que eles sequer abrem negociação com os professores", criticou
Benedito Ferreira, da Associação dos Docentes da Universidade Federal do
Pará.
Manifestação ocorre simultâneamente em outros estados
O "Grito dos Excluídos" é organizado pela Pastoral Social da CNBB, pela Comissão Pastora da Terra (CPT), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (MAB), pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e pela Assembleia Popular.
O "Grito dos Excluídos" é organizado pela Pastoral Social da CNBB, pela Comissão Pastora da Terra (CPT), e movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Ameaçados por Barragens (MAB), pelo Fórum Nacional pela Reforma Agrária e pela Assembleia Popular.
O evento é
realizado simultâneamente em todo o país, com o lema "Um Estado a
Serviço da Nação, que Garanta Direitos de Toda a População". Além do
protesto contra a construção da usina, os manifestantes também se
posicionaram gritaram palavras de ordem contra a corrupção, a
privatização e a falta de consciência social.Passeata seguiu da avenida
Nazaré até a Praça da República
Fonte/G1.
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