A construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte vem
garantindo um controle rigoroso e constante da qualidade da água do rio
Xingu. Previsto no Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento, o
monitoramento da qualidade da água, dos sedimentos no fundo do rio e da
vida aquática, animais e vegetais microscópicos do Xingu tem o objetivo
de identificar com rapidez possíveis alterações decorrentes das obras de
Belo Monte nas diferentes fases do projeto. Na coleta e análise das
amostras obtidas no último final de semana (08 e 09 de setembro), os
resultados foram classificados como satisfatórios.
“A água analisada no local demonstrou que os parâmetros avaliados com a
sonda multiparamétrica encontram-se dentro do previsto pelos órgãos
ambientais”, explicou o biólogo Rogério Faria, do Instituto
Internacional de Ecologia e Gerenciamento Ambiental, contratado pela
Norte Energia para executar o rograma de Monitoramento Limnológico e de
Qualidade da Água. Os métodos para verificação da turbidez
(transparência da água), o pH e outras características seguem os padrões
internacionais e a bibliografia recomendada para garantir atividades
como banho, pesca e proteção da vida aquática no Xingu.
A cada 15 dias, a coleta de dados ocorre em Pimental e em Belo Monte,
dois dos canteiros onde se constrói a usina. Em um intervalo de 30 dias,
o trabalho acontece no entorno das obras, onde possa haver acessos e
estradas, jazidas e extração de areia. Outra etapa do monitoramento
envolve o levantamento a cada três meses, com uma avaliação do impacto
geral, de forma direta e indireta.
No último final de semana, a coleta atendeu ao processo de monitoramento
trimestral, com recolhimento de amostras de água em quatro pontos. Um
extremo foi fixado a aproximadamente 35 quilômetros acima de Altamira
(montante do rio) e o outro na área urbana do município, incluindo
coletas nos igarapés Ambé, Panelas e Altamira, áreas de ocupação
desordenada e que serão recuperadas pela Norte Energia.
Blog Belo Monte
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