EPE critica interferência internacional sobre Belo Monte.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, fez uma defesa veemente da
Ele
citou a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio
Madeira, como exemplos de projetos que promovem o desenvolvimento
regional. Tolmasquim ressalta também o exemplo de Belo Monte, cujo
projeto adotado teria evitado o alagamento de terras indígenas. "O
projeto da década de 70 foi refeito, reduziu-se bastante o reservatório.
Com isso, foi evitado o alagamento de áreas indígenas. É justo porque
são minorias. O que não é justo é acusar o País de não cuidar
dos seus indígenas. Quando a OEA (Organização dos Estados Americanos)
acusa o Brasil, temos que nos indignar. Estamos colocando muito mais
recursos porque nos preocupamos com os nossos indígenas", afirmou.
Tolmasquim
argumentou ainda que o projeto de Belo Monte é importante para o País,
pela dimensão de pessoas que serão beneficiadas com a disponibilidade da
energia e também por evitar a emissão de gás carbônico de usinas
térmicas a gás, alternativa à geração hídrica. "Estamos falando de uma
área já desmatada que será utilizada para a usina", disse Tolmasquim, em
defesa da construção de Belo Monte.
No projeto de
Tapajós, ao contrário de Belo Monte, a intenção não é atrair o
desenvolvimento regional, disse o presidente da EPE. "A mata deve ficar
intocada. Esse é o desafio com Tapajós", destacou.
Fonte: DGABC
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