O
Tribunal de Justiça do Pará confirmou nesta quarta-feira (21) que
as delegacias do estado receberam um mandado de prisão contra o
fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, considerado um dos mandantes do
assassinato de Dorothy Stang em 2005 na cidade de Anapu, sudeste do
Pará.
Galvão
foi condenado em 2010 a 30 anos de prisão, mas aguardava o
julgamento de um recurso em liberdade. Só que neste mês de junho o
Habeas Corpus que o mantinha solto foi negado pelo Supremo Tribunal
Federal, que também revogou o seu direito de aguardar a tramitação
do recurso em liberdade.
A
missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta a tiros em 12 de
fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Segundo a Promotoria, a missionária
foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para
trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por
fazendeiros e madeireiros da região.
Outros
quatro acusados de participação no caso, entre executores e
mandantes, foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27
anos de reclusão.
O
fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos reclusão
no dia 30 de abril de 2010. Na sentença, o juiz Raimundo Alves
Flexa, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão
preventiva do réu.
O
fazendeiro foi beneficiado por uma liminar da desembargadora Maria de
Nazaré Gouvêa para aguardar o julgamento do recurso de apelação
em liberdade provisória. A decisão foi confirmada, em junho de
2010, pelas Câmaras Criminais Reunidas do Pará, e em maio de 2012
pelo Superior Tribunal de Justiça. Em agosto de 2012 Galvão
recebeu Habeas
Corpus do
STF.
Fonte:
G1/Pará.
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