Moradores
tomaram um susto quando um objeto desceu do céu em direção a mata,
durante a madrugada de terça-feira (27), o local fica próximo das
residências na Vicinal Manoel Baiano, localidade a 10 km ao Sul da
cidade de Anapu no sudoeste do Pará, ninguém se feriu. Pedaços de
placa solar e fiações ficaram espalhados em uma área de capoeira,
alguns moradores não sabiam explicar do que se tratava, alguns
especularam que seria um satélite, mas diante das fotos enviadas ao
site Xingu230 os destroços se assemelham a equipamentos usados pelo
Projeto Loon.
Moradores
confirmaram que pedaços de balão também foram vistos nas árvores,
chegando a conclusão de que o aparelho pertence a gigante Google e
integra um projeto para levar conectividade à comunidades isoladas.
O “Projeto Loon” da empresa Norte América existe desde 2013 e
começou na Nova Zelândia, já foi testado no Brasil em 2014 em uma
região isolada no Piauí, esse que caiu possivelmente saiu de rota
das correntes de ar como são direcionados pelo mundo.
Esse
não é o primeiro caso de queda dos balões do Projeto Loon na
Amazônia, em Fevereiro uma estrutura parecida também caiu a 113 k
de Manaus no Amazonas, em uma área de mata ninguém se feriu. No dia
20 de abril, outra estrutura como a da foto também caiu na Zona
Rural da cidade de Itupiranga, sudeste do Pará, apesar de descer
próprio a uma propriedade, ninguém se machucou.
Em
Dezembro de 2016, um balão também caiu no estado do Piauí, na
época, a Google confirmou o acidente e “pediu desculpas pela
surpresa” e informou que uma equipe treinada fez a remoção do
objeto. Piauí foi o primeiro estado brasileiro a receber o projeto
de internet da Google.
O
Projeto
Projeto
Loon é um projeto de pesquisa e desenvolvimento que está sendo
desenvolvido pelo Google com a missão de fornecer acesso à Internet
para áreas rurais e remotas. O projeto usa balões de alta altitude
colocados na estratosfera, a uma altitude de cerca de 20 km para
criar uma rede sem fio com velocidade semelhante a de 3G das redes de
telefonia móvel.
Por:
Felype Adms (com informações de Moises Soares/Anapu)
Fonte: Xingu230
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