Brasil Novo Notícias: PACIENTES DENUNCIAM ESPERA DE ATÉ DOIS ANOS EM FILA POR ASSISTÊNCIA MÉDICA E CIRURGIAS NO SUDOESTE DO PARÁ

quinta-feira, 22 de junho de 2017

PACIENTES DENUNCIAM ESPERA DE ATÉ DOIS ANOS EM FILA POR ASSISTÊNCIA MÉDICA E CIRURGIAS NO SUDOESTE DO PARÁ

Hospital Regional de Altamira recebe pacientes de nove municípios da região da Transamazônica. Secretário estadual de Saúde disse que fará mutirão de cirurgias eletivas a partir do próximo mês para reduzir as filas de espera.

A população que vive na região da Transamazônica denuncia a demora para conseguir cirurgias no Hospital Regional que atende a pacientes de nove municípios: a demanda é tão grande que a capacidade de atendimento do hospital foi esgotada.
O Estado diz que há um projeto de ampliação que será custeado com recursos da Norte Energia, empreendedora de Belo Monte, e pelo governo estadual, mas enquanto as obras não começam, as pessoas doentes são as maiores vítimas da longa espera.
O servente Carlos Gil conta que acordou de madrugada pra marcar uma das três cirurgias que precisa fazer no Hospital Regional da Transamazônica. Só para retirar próteses da perna, ele espera há mais de dois anos. Mas ele diz que ainda não há previsão para que seja chamado.
A longa espera para fazer exames e cirurgias especializadas é uma reclamação comum de quem depende do Hospital Regional para conseguir assistência médica. Na lista de espera estão pacientes que aguardam por uma cirurgia há mais de dois anos.
O secretário estadual de Saúde esteve em Altamira, no sudoeste do Pará, para discutir melhorias com prefeitos e secretários municipais de Saúde da região, entre elas, a ampliação do Hospital Regional. Porém, ainda não prazo para o início das obras. Ele também disse que haverá mutirão de cirurgias eletivas a partir do próximo mês para reduzir as filas de espera.
Representantes dos Movimentos de Mulheres da Transamazônica também entregaram ao Secretário um documento com reivindicações. Entre as prioridades está o funcionamento de políticas públicas que atendam gestantes e recém-nascidos.

Fonte: G1/Pará.

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