Esta
semana, representantes da sociedade civil organizada da região
Transamazônica estiveram em Brasília-DF cobrando soluções para
atual situação da rodovia Transamazônica (BR-230). O grupo
liderado pelo deputado federal, Zé Geraldo (PT), foi recebido por
representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de
Transportes (DNIT), órgão responsável pela rodovia.
Atualmente
as obras de pavimentação da rodovia Transamazônica praticamente
estão paralisadas. Com isso o encontro foi todo pautado em
questionamentos e busca por soluções.
No
trecho entre Altamira e Medicilândia havia quatro pontos do
asfaltamento com problema. Hoje somam sete pontos críticos.
Outra
cobrança feita pelos movimentos sociais foi a morosidade na
construção das pontes de concretos. Embora já licitadas, algumas
se quer começaram a ser construídas. Outra queixa foi do orçamento
que antes era de R$ 500 milhões de reais e hoje R$ 99 milhões.
“Isso é motivo de preocupação e por isso nós reunimos aqui com
o DNIT e fizemos uma avaliação crítica, pois de Altamira até
Rurópolis só tem R$ 9 milhões de reais. Já no trecho de Novo
Repartimento a Marabá só tem R$ 90 milhões”, indagou João
Batista Uchôa da Associação Regional das Casas Familiares Rurais.
De
acordo com João Batista o encontro foi negativo e as lideranças da
região pretendem se mobilizar. “Nosso papel enquanto liderança de
Movimento Social é acompanhar essas questões e por isso a gente
volta para Altamira com uma estratégia de mobilização para fazer
pressão a um Governo que inexiste. Não podemos abrir mão de um
direito que já estava em curso, já havia sido conquistado e agora
foi tirado”, explicou João.
Até
a publicação desta reportagem o DNIT não comentou o assunto.
Fonte: O Xingu
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