Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Ricardo Moraes/Reuters) |
O
relator aumentou a pena do ex-presidente e, agora, falta um voto para
que a sentença de Moro contra Lula seja confirmada.
São
Paulo — O
desembargador federal João
Pedro Gebran Neto,
relator da Lava Jato em segunda instância, concluiu na
tarde desta quarta-feira (24) a leitura do seu voto Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF4),
em Porto Alegre.
O
magistrado recomendou a manutenção da condenação contra o
ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e aumentou
a pena para 12 anos e 1 mês de reclusão, mais 280 dias multa.
Com
o voto pela condenação do relator, faltará um voto para que a
sentença do juiz Sergio
Moro contra
Lula seja confirmada. Se a condenação for mantida pelos
magistrados, ele pode sofrer consequências eleitorais e ser até
desqualificado nas eleições de 2018.
A
acusação da Promotoria é de que a OAS repassou
um apartamento de 215 metros quadrados para o ex-presidente como
contrapartidas em contratos na Petrobras. Oficialmente, o imóvel
ainda pertence à empreiteira.
16h36
– Leandro Paulsen vota pela condenação de Lula
O
desembargador Leandro Paulsen acompanhou na íntegra o relator João
Pedro Gebran Neto. O juiz também votou pela condenação de Lula e
pelo aumento da pena para 12 anos 1 mês de prisão.
16h32
– Acampamentos de apoio a Lula em Porto Alegre já se dispersam
As
principais lideranças do Partido dos Trabalhadores (PT) que estavam
no acampamento montado em Porto Alegre já
estão a caminho de São Paulo. Como
a expectativa era de que o julgamento acabasse por volta das 15
horas, o movimento está se esvaziando. Os sindicalistas, no carro de
som, reclamam da demora da decisão da 8ª turma do TRF-4.
16h12
– “Lula foi beneficiário direto da propina do triplex”, diz
Leandro Paulsen
O
tom do desembargador indica segundo voto a favor da condenação de
Lula.
Segundo
Paulsen, o triplex só tornou evidente o fato de que o ex-presidente
tinha pleno conhecimento sobre a propina.
Mais
informações em breve...
Fonte:
Exame
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