Esta quarta-feira (31) será marcada por uma rara coincidência envolvendo
a Lua: quem olhar para o céu do ponto certo do planeta poderá testemunhar, no
mesmo dia, uma Superlua, uma Lua Azul e uma Lua de Sangue, esta última em
decorrência de um eclipse lunar (veja abaixo a explicação de cada um desses
fenômenos). A agência espacial americana, Nasa, está chamando essa junção de
"Superlua Azul de Sangue" (Super Blue
Blood Moon).
Infelizmente,
no Brasil o eclipse não será visto, com exceção de algumas localidades do
extremo norte do país. Portanto, à maioria dos brasileiros, resta apenas
observar a Lua cheia em seu perigeu, o que se chama de Superlua ( veja dicas de
como fotografar ).
O que são os fenômenos que vão acontecer nesta quarta:
Superlua: ocorre quando a Lua está cheia e em seu ponto mais
perto da Terra na órbita ao redor do nosso planeta. Esse período é chamado de
perigeu, quando o satélite aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais
brilhante do que no apogeu (Microlua) – quando está mais distante.
Lua Azul: apelido dado à segunda lua cheia que acontece em um mesmo mês. Por ser apenas uma referência ao calendário, não tem de fato uma relação com alguma alteração de cor ou aparência do satélite.
Lua Azul: apelido dado à segunda lua cheia que acontece em um mesmo mês. Por ser apenas uma referência ao calendário, não tem de fato uma relação com alguma alteração de cor ou aparência do satélite.
Eclipse lunar: ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra, o
que não ocorre todos os meses porque a órbita da Lua está ligeiramente
inclinada com relação à da Terra em torno Sol.
Lua de Sangue: durante o eclipse, a Lua não desaparece
totalmente da vista, mas adquire uma tonalidade avermelhada.
À agência espanhola EFE, o Instituto de Astrofísica das Ilhas
Canárias (IAC, sigla em espanhol) informou que a coincidência da Superlua com
um eclipse não acontece desde 1982. Ele poderá ser visto melhor na América do
Norte, Oriente Médio, Ásia, Rússia Oriental, Austrália e Nova Zelândia.
Esta Superlua é a terceira de uma série que começou em dezembro.
Esse fenômeno pode ser observado a olho nu, de acordo com a Nasa, mas é difícil
para os nossos olhos fazerem a distinção precisa dessas mudanças de tamanho com
o satélite localizado em um lugar tão alto e em um vasto céu à noite.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário