Atingidos
da Lagoa do Independente 1 ocupam Ibama em Altamira (PA) para exigir
serem reconhecidos como atingidos por Belo Monte.
Em
agosto de 2017 a Norte Energia, empresa responsável pela construção
da Hidrelétrica de Belo Monte no Xingu, aceitou e se comprometeu a
fazer o cadastro socioambiental das famílias que vivem no entorno da
Lagoa do Independente 1. A área vive permanentemente alaga depois da
formação do reservatório da Hidrelétrica. O acordo teria sido
feito entre a Norte Energia e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente
e Recursos Renováveis – IBAMA, depois que o IBAMA obrigou a
empresa a realizar o cadastramento socioambiental das famílias e a
Norte Energia se Recusava a fazer sob a alegação de que isso
geraria falsas expectativas nas famílias.
Preguntado porque as famílias ainda não foram reconhecidas como atingidas, o chefe do IBAMA em Altamira, Sr. disse que Roberto Fernandes Abreu disse que o reconhecimento está em estudos e que o levantamento foi finalizado no final do ano e que o IBAMA ainda não analisou a documentação e que aguarda uma análise em conjunto com a Agência Nacional de Águas – ANA que é responsável pelos lençóis freáticos e pela parte hídrica do país e que não há nenhum posicionamento negativo ou positivo com relação ao assunto. Roberto disse ainda que está em contato com Brasília para averiguar a possibilidade de uma reunião conforme assunto em pauta pelos moradores.
Preguntado porque as famílias ainda não foram reconhecidas como atingidas, o chefe do IBAMA em Altamira, Sr. disse que Roberto Fernandes Abreu disse que o reconhecimento está em estudos e que o levantamento foi finalizado no final do ano e que o IBAMA ainda não analisou a documentação e que aguarda uma análise em conjunto com a Agência Nacional de Águas – ANA que é responsável pelos lençóis freáticos e pela parte hídrica do país e que não há nenhum posicionamento negativo ou positivo com relação ao assunto. Roberto disse ainda que está em contato com Brasília para averiguar a possibilidade de uma reunião conforme assunto em pauta pelos moradores.
Segundo
Jackson de Sousa Dias, coordenador Nacional do MAB, o que falta é o
reconhecimento das famílias como atingidos e que isto tem que partir
da iniciativa do Governo Federal por meio do IBAMA
São
cerca de 700 famílias vivendo em área da lagoa e a movimentação
começou logo cedo e depois as famílias caminharam pelas ruas de
Altamira e agora seguem ocupando a sede do IBAMA como forma de
pressionar o órgão a reconhecer as famílias como atingidas por
Belo Monte.
Por: Valdemídio Silva
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