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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Polícia prende padrasto suspeito de estuprar 2 enteadas

Um dos abusos teria ocorrido quando a vítima estava desacordada, sob efeito de bebida alcoólica oferecida pelo agressor

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prendeu um padrasto suspeito de estuprar duas enteadas adolescentes em Bonito, a 265 quilômetros de Campo Grande. Segundo o inquérito policial, os abusos ocorreram em diversas oportunidades, incluindo uma vez em que uma das vítimas estava desacordada após o consumo excessivo de bebida alcoólica, fornecida pelo agressor.
O padrasto era casado com a mãe das vítimas há 13 anos. Em janeiro deste ano, ele foi à praça da Liberdade na companhia de uma das adolescentes e de suas amigas. Em um bar, o acusado comprou bebidas alcoólicas e permitiu que as meninas bebessem, mesmo que todas fossem menores de 18 anos.
Sob efeito de álcool, a vítima passou mal e foi levada pelo padrasto até um prédio em construção na rua das Flores, onde foi estuprada. Nos dias seguintes, o padrasto seguiu assediando a vítima de forma constante, oferecendo presentes em troca de nova relação, que eram negados pela adolescente. Entretanto, o acusado acabou trancando a vítima no quarto em uma oportunidade, voltando a estuprá-la.
Desde então, a vítima nunca mais ficou sozinha com o padrasto e passou a namorar com um jovem que a engravidou. Acreditando que o filho pudesse ser seu, o padrasto sugeriu que a adolescente fizesse um aborto. A menina, entretanto, se negou a fazer o procedimento.
A adolescente decidiu, então, denunciar o caso à diretora de sua escola, que noticiou os fatos ao Conselho Tutelar e encaminhou a vítima à delegacia do município para fazer o registro da ocorrência. Ao saber da denúncia, a irmã da primeira vítima, de 14 anos, também disse ter sido estuprada pelo padrasto. De acordo com a segunda vítima, o abuso a fez procurar ajuda psicológica para superar o trauma, deixando de morar com a mãe por receio de que o padrasto a estuprasse novamente. Exame de corpo de delito confirmou que ela já havia tido relações sexuais.
Diante dos fatos, o delegado responsável pediu a prisão preventiva do acusado, que foi decretada pela Justiça. O padrasto foi indiciado por estupro de vulnerável, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão.
Fonte: Terra

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