O Sistema Integrado de
Segurança Pública concedeu, no início da noite desta sexta-feira, 4, entrevista coletiva na Delegacia-Geral, para apresentar os
resultados da perseguição ao grupo criminoso que assaltou uma agência bancária
em Moju, nordeste paraense. Cinco assaltantes morreram após trocar tiros com
policiais civis e militares. Oito armas de fogo usadas pelos bandidos foram
apreendidas. Um casal foi preso por envolvimento com a associação criminosa. Um
malote com parte do dinheiro roubado foi recuperado. Toucas do tipo balaclava e
dois coletes balísticos de empresas de vigilância privada foram apreendidos.
Presidida pelo coronel Hilton Benigno,
secretário adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Segurança Pública e
pelo delegado-geral, Rilmar Firmino, a entrevista coletiva contou com as
presenças do coronel Sérgio Alonso, chefe de Departamento Geral de Operações da
Polícia Militar; major Kleverson Firmino, comandante de Operações Especiais da
PM; delegados André Costa e Evandro Araújo, da Divisão de Repressão ao Crime
Organizado (DRCO), e Silvio Maués, diretor de Polícia Especializada da Polícia Civil.
Durante a entrevista coletiva, foram
apresentadas as armas apreendidas com os assaltantes. Foram duas pistolas de
calibre ponto40 Taurus; uma carabina Micro Galil Magal ponto30; um fuzil
calibre 762; uma submetralhadora INNA 9mm; uma metralhadora Famae .40 e uma
escopeta calibre 12. Conforme o delegado-geral, o grupo criminoso é o mesmo que
praticou assaltos a bancos em Concórdia do Pará e em Nova Esperança do Piriá,
no início do ano.
O
bando, explica Firmino, estava sendo investigado pela equipe da Delegacia de
Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), da DRCO. Ele detalha que a equipe policial
já estava no Baixo-Tocantins, onde havia informações de que um assalto a banco
poderia ocorrer na região. Por isso, já havia reforços das Polícias Civil e
Militar, por meio de grupamentos táticos, como o GTO e o Comando de operações
Especiais (COE).
Imagem dos assaltantes em ação furante o assalto |
Segundo
o major Kleverson Firmino, os cinco assaltantes que morreram eram paraenses.
Ele detalha que o resultado da operação foi decorrente da pronta resposta das
Polícias Civil e Militar, que fecharam o cerco ao grupo criminoso já na saída
da cidade, após os criminosos abandonarem os reféns na fuga. "O
levantamento feito pela equipe da DRCO fez quebrar o planejamento dos
assaltantes durante a fuga", detalha.
O delegado André Costa
salienta que a principal característica dos grupos de criminosos que agem na
modalidade conhecida como "novo cangaço" ou "vapor" é a
imprevisibilidade da ação. Mesmo assim, nas ações criminosas registradas
recentemente, bandidos que vieram ao Pará praticar roubos a banco foram mortos
ao reagir a tiros à ação policial. Segundo o delegado Evandro Araújo, ao todo,
sete homens participaram diretamente do assalto em Moju. Outros dois permanecem
em fuga na mata.
Fonte: PC/PA
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