A Secretaria de Comunicação Social da Presidência informou que a
presidente Dilma Rousseff sancionou nesta terça-feira (8), sem vetos, a lei que
cria a Política Nacional Integrada para a Primeira Infância e que permite, entre
outros pontos, que as empresas possam ampliar de 5 para 20 dias a duração da
licença-paternidade.
O texto foi aprovado pelo Senado no início do mês passado e já havia
tramitado na Câmara dos Deputados. Com a sanção, a lei entra em vigor.
Conforme o texto, a licença paternidade poderá ter mais 15 dias, além
dos cinco já estabelecidos por lei, para os funcionários das empresas que fazem
parte do Programa Empresa Cidadã. A prorrogação da licença também valerá para
os empregados que adotarem crianças.
O Programa Empresa Cidadã, regulamentado pelo governo em 2010,
possibilita a ampliação do prazo da licença-maternidade das trabalhadoras do
setor privado de quatro meses para até seis meses.
Até aquele momento, a extensão do benefício só existia para funcionárias
públicas.
Esse programa permite que a empresa deduza de impostos federais o total
da remuneração integral da funcionária. A empresa que adere ao programa pode
abater do Imposto de Renda devido valores dos dois salários extras. A regra só
vale para as empresas que têm tributação sobre lucro real.
Segundo o texto sancionado por Dilma nesta terça, no período da licença,
os pais e as mães não podem exercer qualquer atividade remunerada e a criança
tem de ser mantida sob os cuidados deles. Se essa regra for descumprida, os
funcionários perdem o direito à prorrogação.
Creches
Conforme a Presidência, a lei sancionada por Dilma também prevê que as prefeituras terão de ampliar as vagas em creches públicas e conveniadas para as crianças de baixa renda.
Conforme a Presidência, a lei sancionada por Dilma também prevê que as prefeituras terão de ampliar as vagas em creches públicas e conveniadas para as crianças de baixa renda.
G1 Pará

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