Paralisação ocorrerá nos próximos dias 21 e 22, em todo o Estado. (Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará) |
Contra
a falta de reajuste salarial e a retirada de cláusulas sociais de
acordo coletivo, funcionários da Companhia de Saneamento do Pará
(Cosanpa) decidiram fazer uma paralisação de 48 horas, nos próximos
dias 21 e 22, em todo o Estado. Eles se reuniram na assembleia
realizada pelo Sindicato dos Urbanitários, na manhã de
ontem.
Há 2 anos com o salário congelado, os servidores exigem um reajuste de quase 9% em sua remuneração. “Não podemos aceitar que rasguem nosso acordo coletivo e desrespeitem nossos direitos como trabalhadores”, reclama Ronaldo Cardoso, diretor do sindicato. Segundo Rômolo Martins, contador da Cosanpa, a companhia alega não ter caixa para pagar reajuste. No entanto, mantém cargos comissionados com remuneração maior do que a dos funcionários.
PRIVATIZAÇÃO
Alfredo Sena, agente administrativo da companhia, critica a direção da Cosanpa. “Essa gestão é péssima. Está sucateando a empresa com a intenção de privatizá-la”, comenta, acrescentando que os funcionários também se posicionam contrários à privatização. Cardoso garante que os serviços essenciais não serão completamente suspensos. “Nós também votamos pelo retorno à mesa de negociação. Então, a empresa ainda pode entrar em um acordo com os funcionários antes que a paralisação aconteça”, acrescenta. A Cosanpa afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto por enquanto.
(Arthur Medeiros/Diário do Pará com Redação)
Há 2 anos com o salário congelado, os servidores exigem um reajuste de quase 9% em sua remuneração. “Não podemos aceitar que rasguem nosso acordo coletivo e desrespeitem nossos direitos como trabalhadores”, reclama Ronaldo Cardoso, diretor do sindicato. Segundo Rômolo Martins, contador da Cosanpa, a companhia alega não ter caixa para pagar reajuste. No entanto, mantém cargos comissionados com remuneração maior do que a dos funcionários.
PRIVATIZAÇÃO
Alfredo Sena, agente administrativo da companhia, critica a direção da Cosanpa. “Essa gestão é péssima. Está sucateando a empresa com a intenção de privatizá-la”, comenta, acrescentando que os funcionários também se posicionam contrários à privatização. Cardoso garante que os serviços essenciais não serão completamente suspensos. “Nós também votamos pelo retorno à mesa de negociação. Então, a empresa ainda pode entrar em um acordo com os funcionários antes que a paralisação aconteça”, acrescenta. A Cosanpa afirmou que não vai se manifestar sobre o assunto por enquanto.
(Arthur Medeiros/Diário do Pará com Redação)
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