Sead divulgou resultado definitivo da etapa de investigação de antecedentes pessoais e o resultado preliminar da prova de aptidão física. (Foto: Agência Pará) |
A Secretaria
de Estado de Administração (SEAD) retomou o concurso público
(C-199) para provimento de cargo de agente prisional da
Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará
(Susipe), divulgando no Diário Oficial desta segunda-feira (26), o
resultado definitivo da etapa de investigação de antecedentes
pessoais e o resultado preliminar da prova de aptidão física.
O
concurso C199 havia sido suspenso após a morte do candidato Ismael
Lauane Sousa, decorrente de um mal súbito, durante o Teste de
Aptidão Física (TAF), realizado no último domingo (21), em
Castanhal e denúncias
de candidatos em relação as irregularidades da aplicabilidade do
TAF (Teste de Aptidão Física), como os locais onde as
provas foram realizadas e um pó branco jogado, deixando o piso
escorregadio e perigoso para acidentes.
Segundo
a Sead, o concurso C-199 foi retomado com divulgado de resultados por
meio de edital, tornando “pública a retomada e retificação do
cronograma”.
Os
candidatos podem consultar a partir de hoje, o resultado preliminar
da prova de aptidão física, além do resultado definitivo da etapa
de investigação de antecedentes pessoais no site da AOCP,
organizadora do certame.
A
avaliação individual na prova de aptidão física pode ser
consultada também no site de acompanhamento do candidato. Segundo a
Sead, é “possível interpor recursos amanhã (27) e quarta (28),
no mesmo local”.
Segundo
o novo cronograma, o resultado final do concurso será divulgado dia
13 de dezembro.
O
concurso da Susipe oferta 500 vagas para o cargo de agente prisional,
que requer Nível Médio.
Relembre:
TAF marcado por morte de candidato e irregularidades
O
candidato Ismael Lauane Sousa morreu após o Teste de Aptidão Física
(TAF), realizado no dia 21 de outubro, no município de
Castanhal, no nordeste paraense. A família, no entanto, procurou o
DOL para denunciar a
negligência na prestação de socorro à vítima.
Segundo
o irmão do candidato, Israel Sousa, a família só teve conhecimento
do ocorrido por outros candidatos.
“A
banca em nenhum momento entrou em contato conosco. A gente só soube
do que havia ocorrido por terceiros, quase 17h da tarde. Só havia
uma ambulância de UTI e não foi só o meu irmão que passou mal.
Além das irregularidades na realização do exame reclamadas por
outros candidatos, teve essa conduta. Não sabemos se de fato o meu
irmão recebeu o socorro necessário”, ressalta Israel.
Segundo
Israel, o sonho do irmão foi interrompido por negligência da
organizadora do concurso, a AOCP Concursos Públicos.
“A
banca em nenhum momento se responsabilizou pela vida do meu irmão,
não deu um suporte adequado, não entrou em contato com a família
dele. A Sead nos procurou no dia do enterro para saber o que havia
ocorrido e que iria tomar algumas providência administrativas. Foi
uma perda inesperada, os exames dele estavam todos normais. Foram
tantas irregularidades já denunciadas na realização desse Teste de
Aptidão Física. Existe um culpado que tem que ser
responsabilizado”.
Fonte:
DOL
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