Foto: Polícia Civil/ Divulgação |
O
empresário Manoel Izidro da Silva, conhecido como Manoel da PC, foi
assassinado no final da noite desta sexta-feira (9), em Novo
Progresso, sudoeste paraense. Apesar do apelido, a vítima não era
policial e nem tinha qualquer relação com órgãos e agentes de
segurança. Segundo relatos colhidos pelas Polícias Civil e Miliar,
a vítima teve o carro cercado pelos motociclistas que estavam em
três motos. Os motociclistas começaram a atirar contra o carro e
atingiram a vítima com vários disparos.
Logo
após o ataque, os assassinos fugiram em alta velocidade. Ainda não
há mais detalhes sobre a descrição das motos usadas no crime.
Peritos criminais do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves
estão analisando a caminhonete de Manoel, os disparos feitos e
possíveis vestígios dos assassinos, como projéteis e cápsulas das
armas.
Na
segunda-feira, a coleta de depoimentos deverá prosseguir para obter
pistas. Entre elas, possível motivação para o crime.
Execução
Manoel
foi socorrido por familiares e vizinhos do bairro Jardim Santarém.
Contudo, logo após dar entrada no Hospital Municipal de Novo
Progresso, não resistiu. Familiares e amigos estavam em pânico e
inconformados com o crime.
Para
a Polícia Civil, trata-se de um crime de execução ou acerto de
contas. Afinal, nada foi levado da vítima. Os criminosos aparentavam
ter certeza do alvo. Não há suspeita de que tenha sido morto por
engano.
A
vítima era empresário do setor de máquinas e equipamentos de
Terraplenagem. No dia 28 de setembro deste ano, Manoel foi um alvo da
operação Jamanxim, da Polícia Civil. O trabalho cumpriu 12
mandados de busca e apreensão contra ele, Eduardo Artur Piran ("Dudu
Piran") e Paulo Sérgio Oliveira Júnior. Possíveis elos entre
os três estão sendo investigados. Não se sabe se Eduardo e Paulo
possam ter algo a ver com o assassinato.
Armas
Na
operação Jamanxim, foram apreendidos com Manoel um revólver
calibre 38 e 42 munições intactas. Eduardo estava em posse de peças
de armas de fogo de calibres 38 e 32. Paulo estava em posse de uma
quantidade de maconha. No momento do assassinato, não se sabe se
Manoel estava armado, já que a cena do crime não estava totalmente
preservada e ele foi socorrido.
Por
enquanto, não há suspeitos detidos ou identificados. Quaisquer
informações que possam auxiliar na solução do crime, devem ser
repassadas à polícia através do Disque-Denúncia (181). O canal é
totalmente seguro e não é preciso se identificar. Todas as
denúncias são checadas. O andamento da informação pode ser
acompanhado através de um número de protocolo, informado ao final
da ligação.
Fonte:
Portal ORM
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