Brasil Novo Notícias: Depois de operação 14 pessoas foram retiradas de Boates em Altamira.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Depois de operação 14 pessoas foram retiradas de Boates em Altamira.


Uma operação policial realizada nesta sexta-feira, 15, encontrou 14 jovens que eram usadas como garotas de programa, em boates, na sede de Altamira, sudoeste do Pará. As Polícias Civil e Militar, em conjunto com o Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar, revistaram cinco estabelecimentos. Em quatro deles, não havia licença para funcionamento e, por isso, as boates foram fechadas. As garotas de programa foram encontradas em três locais diferentes. A operação foi desencadeada ao meio-dia, e se estendeu até por volta de 15:30, quando as jovens foram levadas para a sede da Superintendência em Altamira. A Polícia Civil, por meio da delegada Thalita Feitoza, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), abriu inquérito para apurar suspeitas de tráfico interno de pessoas para exploração sexual. 

Ainda, pela manhã, uma comitiva do Governo do Estado chegou a Altamira para acompanhar de perto as investigações sobre o esquema de tráfico de pessoas desarticulado na região e prestar atendimento social e psicológico às mulheres, à adolescente e à travesti resgatadas da boate Xingu, em Vitória do Xingu, na noite de quarta-feira passada.

A comitiva foi formada pelas delegadas Christiane Lobato, delegada-geral adjunta, e Simone Edoron, diretora de Atendimento a Grupos Vulneráveis, da Polícia Civil; o titular da Secretaria de Estado de Assistência Social (Seas), Heitor Pinheiro, e a coordenadora do Comitê e Assessora das Políticas Temáticas dos Direitos da Criança e Adolescente da SEJUDH (Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos), Leila Silva. 

O grupo se encontrou, na chegada à cidade, com o delegado Cristiano Nascimento, superintendente regional do Xingu, para tomar conhecimento das últimas informações sobre o caso. Conforme o delegado, o advogado do suspeito de ser o dono da boate Xingu, um homem de prenome Adão, ficou de apresentar o cliente ainda nesta sexta-feira, à Polícia Civil em Altamira, para prestar depoimento no inquérito policial, porém, até o início da noite, o suspeito não foi apresentado. 

Adão é acusado de manter em cárcere privado e submeter a ameaças três mulheres, uma adolescente e uma travesti, que se prostituíam no local, onde não tinham alimentação e eram forçadas a fazer programas sexuais para pagar as despesas da boate. Todas as vítimas são oriundas de Estados do Sul do Brasil.


Com informações da PM e PC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário