Brasil Novo Notícias: Governo vistoria ações de combate ao tráfico humano no Pará

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Governo vistoria ações de combate ao tráfico humano no Pará


A delegada geral adjunta, Christiane Lobato, com representantes das secretarias de Assistência Social, Direitos Humanos, Propaz, visitam delegacias e órgãos ligados aos direitos humanos do sudoeste do Pará nesta quarta-feira (27). O objetivo da visita é verificar como o estado e os municípios estão combatendo as práticas de tráfico humano e exploração sexual na região.
Segundo o governo do estado, ao final da visita será feito um relatório com base nas vistorias. Este documento vai servir como base para que sejam feitas melhorias nas redes de segurança pública que investiga os casos e nos atendimentos às vítimas.
Mobilização
Vários casos de exploração sexual foram apurados no estado após uma adolescente de 16 anos denunciar ao Conselho Tutelar que os proprietários de uma boate em Vitória do Xingu, muncípio vizinho de Altamira, sudoeste do estado, estariam explorando sexualmente mulheres aliciadas em estados da região sul do país.
Após a denúncia, 38 pessoas foram resgatadas em casas de shows da região. Cinco pessoas foram presas, incluindo os donos da boate que são suspeitos de terem aliciado a adolescente que denunciou a rede de prostituição.
Na última segunda-feira (25), membros da CPI do Tráfico de Pessoas da Câmara Federal realizaram uma audiência pública na câmara municipal de Altamira, para ouvir relatos sobre a exploração sexual no Pará. A reunião teve participação do Ministério Público, das Polícias Civil e Federal e do Conselho Tutelar.
Entenda o caso
A exploração sexual foi denunciada por uma adolescente de 16 anos que conseguiu fugir de uma das boates e procurou o conselho tutelar de Altamira. De acordo com o conselho, as jovens vinham de municípios dos estados sul do país, como Santa Catarina e Paraná, para trabalharem em boates de Vitória do Xingu com a promessa de uma remuneração de R$ 14 mil por semana, mas ao chegarem no Pará eram mantidas em cárcere privado e sob constante vigilância de homens armados, sendo obrigadas a se prostituir para pagar dívidas.
Fonte: WD Notícias

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